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Política - Nacional

Fim da reeleição deve ser discutido na reforma política, diz Tarso


Luiza Damé - Agência O Globo BRASÍLIA - O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, começou nesta segunda-feira a negociar a reforma política com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Depois de reunião na OAB, Tarso disse que o desejo do governo é ver a reforma política aprovada no primeiro semestre do próximo ano para evitar a contaminação do debate pela eleição municipal. - Eu posso manifestar um desejo. É difícil saber o grau de consensualidade que terá no Congresso. Se ela não for feita no primeiro semestre na próxima legislatura, dificilmente será feita até as eleições municipais, porque os parlamentares começam a se preparar para as eleições municipais, e a partidarização do debate fica mais aguda. Temos que procurar criar uma hegemonia de consenso para ver se conseguimos fazer no primeiro semestre. É importante que a oposição esteja junta e seja protagonista da mesma forma. Esta não pode ser pauta do governo ou da oposição. É uma pauta republicana - disse. Tarso sugeriu que a comissão da OAB que trata da reforma política trabalhe em conjunto com o grupo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social que debate o assunto. Segundo o ministro, entre os temas da reforma política devem constar financiamento público, votação em lista e fidelidade partidária. Ele disse ainda que, para o governo, o fim da reeleição também deve ser debatido. - No que depender do governo, o tema da reeleição pode e deve ser discutido. O presidente tem uma posição, e essa é a posição do governo, que o fim da reeleição deve ser discutido - disse Tarso, que afirmou nem se lembrar mais que a OAB havia analisado o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente da OAB, Roberto Busatto, afirmou que a entidade ainda está discutindo a reforma política, mas os pontos prioritários são os mesmos do governo. Para ele, o fim da reeleição é um dos itens mais importantes do debate. - A reeleição de Fernando Henrique Cardoso e de Luiz Inácio Lula da Silva é fruto de um instituto mal resolvido. Não é possível que a gente não saiba quando termina o presidente e começa o candidato ou quando desaparece o candidato e aparece a figura do chefe de Estado - argumentou.

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