Sexta-feira, 13 de outubro de 2017 - 19h20
247 - Em depoimento prestado no dia 23 de agosto à Procuradoria Geral da República, o operador Lúcio Funaro definiu o papel de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Câmara dos Deputados.
"Eduardo funcionava como se fosse um banco de corrupção de políticos, ou seja, todo mundo que precisava de recursos pedia para ele, e ele cedia. Em troca mandava no mandato do cara", relatou, sobre o ex-presidente da Casa, hoje cassado.
"Não precisava nem ir atrás de ninguém, fazia fila de gente atrás dele", completou. O acordo de delação premiada de Funaro foi homologado pelo ministro do STF Luiz Fachin.
Funaro também descreveu com detalhes como funcionava o esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal, onde operava a propina para Cunha, obtida por empresários para que obtivessem liberação de empréstimos.
Funaro relatou que entre 60% e 65% do valor de cada operação ficava com Geddel Vieira Lima - ex-braço-direito e ex-ministro de Temer -, depois que assumiu a vice-presidência de Pessoa Jurídica do banco, em 2011. Segundo Funaro, ele deixou o cargo em 2013, mas manteve ascendência na Caixa.
"O resto [40% a 35%] eu e o Cunha meiávamos no meio [sic] ou eu dava 5% a mais para o Cunha e o resto para mim, dependia da operação e da necessidade de caixa que ele tinha", disse ainda Funaro.
Confira aqui o vídeo do depoimento, obtido pela Folha. Na mesma audiência, ele diz que o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor da presidência de Michel Temer, "tinha certeza" quer era dinheiro o pacote que ele, Funaro, lhe entregou em seu escritório em São Paulo. Trata-va se de R$ 1 milhão em propina, mas Yunes assegura que não sabia do conteúdo da caixa.
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