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Política - Nacional

Furlan sobre etanol: 'não dependemos dos EUA'


Ronaldo D'Ercole - Agência O Globo SÃO PAULO - O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse nesta segunda-feira que a visita do presidente americano George W. Bush ao Brasil, na semana passada, deve favorecer a atração de novos investimentos no setor e impulsionar o uso do etanol como combustível alternativo em outros países. Para o ministro, o acordo de cooperação tecnológica firmado com os americanos foi o reconhecimento de que "somos líderes em energia renovável". Mas embora esteja otimista com as perspectivas de avanços no acordo, Furlan ressaltou que o Brasil não depende dos EUA para expandir-se nessa área. - O etanol é, para os EUA, um tema estratégico e o Brasil pode contribuir. Mas nós não dependemos dos EUA. É o inverso. Os americanos, para encurtar o caminho, dependem do Brasil. E o Brasil tem um grande mercado interno e tem os mercados mundiais à disposição - afirmou Furlan, antes de participar de evento na Câmara Americana de Comércio (AmCham), em São Paulo. Segundo o ministro, o consumo interno de etanol deve igualar-se ao de gasolina até o final de 2008. Hoje, afirmou, a relação de consumo já é de 40% de álcool para 60% de gasolina. - Com os carros flex, rapidamente estaremos chegando em 50% e 50% - disse. Furlan também criticou o lobby dos produtores americanos de etanol, que insistem na manutenção da barreira tarifária (de US$ 0,52 por galão) ao produto brasileiro. O ministro defendeu uma "ação legítima de lobby" para esclarecer aos americanos que etanol brasileiro é "uma alternativa interessante aos Estados Unidos". - É uma questão de oportunidade e percepção - observou o ministro aos empresários, acrescentando adiante: - Se os EUA não flexibilizarem suas regras (tarifas de importação), as exportações brasileiras (de etanol) irão para outros mercados. Apesar da posição inflexível em relação à barreira tarifária ao etanol brasileiro, Furlan se disse confiante em avanços nas relações com os americanos. - Foram plantadas muitas sementes e nas conversas privadas com o presidente (Bush) se abriram alternativas - disse, a avaliar o saldo da visita.

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