Quinta-feira, 19 de outubro de 2017 - 09h57
247 - Apesar de afirmar que não leu a portaria do Ministério do Trabalho que que dificulta fiscalização e o combate ao trabalho escravo no país, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse que a definição do termo precisa ter "condições objetivas".
"Eu, por exemplo, acho que me submeto a um trabalho exaustivo, mas com prazer. Eu não acho que faço trabalho escravo. Eu já brinquei até no plenário do Supremo que, dependendo do critério e do fiscal, talvez ali na garagem do Supremo ou na garagem do TSE, alguém pudesse identificar, 'Ah, condição de trabalho escravo!'. É preciso que haja condições objetivas e que esse tema não seja ideologizado", disse.
Segundo o ministro, " o que é importante é que haja critérios objetivos e que não haja essa subjetivação. Vimos aí alguns processos no STF em que havia uma irregularidade trabalhista, mas daí a falar-se em trabalho escravo, parece um passo largo demais. É preciso que haja esse exame adequado das situações, um tratamento objetivo e que isso não seja partidarizado nem ideologizado", ressaltou.
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