Domingo, 15 de janeiro de 2017 - 09h11
247 – O custo fiscal do golpe parlamentar de 2016 está estampado na manchete do jornal Estado de S. Paulo deste domingo.
De acordo com a publicação, o Brasil perdeu R$ 172 bilhões em impostos entre 2014, último ano do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, e Michel Temer.
Após a reeleição de Dilma, o PSDB de Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso se aliou ao PMDB de Eduardo Cunha para sabotar Dilma no parlamento e implantar a política do 'quanto pior, melhor', inviabilizando o ajuste fiscal do então ministro Joaquim Levy.
Em 2016, já no poder, Michel Temer e Henrique Meirelles produziram uma depressão econômica, que fez com que setores da indústria recuassem vinte anos no tempo, derrubando a arrecadação.
A despeito do discurso de ajuste fiscal, o Brasil de Temer e Meirelles caminha para um rombo de 9% do PIB, recorde histórico.
Abaixo, um trecho da reportagem de capa do jornal Estado de S. Paulo:
A crise econômica fez com que a arrecadação brasileira encolhesse, nos últimos três anos, o equivalente a quase duas vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraguai. A perda de receita, em termos reais – ou seja, descontando-se a inflação do período – alcançou R$ 172 bilhões entre 2014 e 2016, agravando a crise fiscal do País.
Enquanto a receita líquida de 2016 foi estimada pelo governo, nos últimos dias de dezembro, em R$ 1,082 trilhão (o dado oficial só sai no fim deste mês), em 2013 essa arrecadação somou R$ 1,254 trilhão, em valores corrigidos pela inflação.
O recuo representa uma queda real de 13,7% no período. E o tombo teria sido maior, de 16,2%, se não fosse o dinheiro da repatriação de recursos não declarados no exterior, de acordo com cálculos do especialista em finanças públicas e economista da corretora Tullett Prebon, Fernando Montero. No ano passado, essa entrada extra de recursos foi de R$ 45 bilhões.
A queda na arrecadação tem relação direta com a marcha à ré na atividade econômica. Com produção e vendas menores, as empresas recolhem menos impostos. Ao mesmo tempo, as despesas do governo foram crescendo, o que resultou nos rombos sucessivos e crescentes do governo federal: foi de R$ 17,2 bilhões em 2014 para cerca de R$ 170 bilhões no ano passado (o número oficial ainda não foi informado).
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