Segunda-feira, 8 de maio de 2017 - 16h56
Governador José Ivo Sartori assina termo aditivo que autoriza a mudança de
frequência, ao lado do ministro Gilberto Kassab
Uma cerimônia realizada hoje (8) à tarde no Palácio Piratini, sede do governo do Rio Grande do Sul, marcou a migração de 33 emissoras de rádio AM gaúchas para a faixa FM. No evento, os proprietários e responsáveis pelas rádios assinaram o termo aditivo que adapta as outorgas de concessão e autoriza a mudança de frequência.
O documento também foi assinado pelo ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, que participou da cerimônia. “Hoje, aqui no Rio Grande do Sul, nós encerramos um verdadeiro mutirão que foi feito com a nossa Secretaria de Radiodifusão para que pudéssemos fazer a promoção de dezenas de rádios a essa nova fase de transformação”, afirmou.
Kassab também ressaltou que aproximadamente 1,7 mil empresas em todo o país foram habilitadas para a mudança de frequência desde que se iniciou a fase de migração. “Estamos fazendo por estado porque fica muito mais fácil. Fazemos um mutirão, potencializamos, agilizamos os trabalhos, e assim vamos percorrer todo o Brasil”, disse o ministro.
Nos próximos meses, a migração de frequência do AM para a FM deverá ser adotada por um total de 102 emissoras em todo o Rio Grande do Sul, segundo previsão da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert).
Modernização
A migração de faixa das rádios para a FM foi celebrada pelos proprietários das emissoras que participaram da cerimônia no Palácio Piratini. O empresário Cláudio Zappe explicou que as emissoras de rádio AM precisam reduzir a potência de transmissão durante a noite. “Na faixa de FM é diferente, porque a potência é a mesma dia e noite, sem falar que a qualidade de transmissão é muito maior. É uma evolução fantástica.”
Zappe também disse que já havia percebido uma crescente interferência nas rádios AM, o que deve ser resolvido a partir da migração para a FM. Ele ressaltou que a modernização pode ser decisiva para garantir a continuidade das emissoras de rádio, que têm sofrido com a queda da audiência causada pelas novas tecnologias de comunicação. “É a salvação de emissoras que construíram a história do Brasil”, afirmou o empresário.
O presidente da Agert, Roberto Melão, também destacou a importância da migração para impedir a falência das empresas de rádio. “O setor financeiro das emissoras estava perdendo, o [rádio] AM estava deixando de existir e demitindo, essa é a realidade. Hoje, estamos renascendo para um novo momento na história do rádio gaúcho”, disse Roberto Melão.
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