Quinta-feira, 29 de novembro de 2007 - 15h31
O coordenador de Universalização da Energia Elétrica da Eletronorte, Henrique Luduvice, afirmou que o Luz para Todos já levou luz elétrica a 1,363 milhão de domicílios e soma R$ 6,979 bilhões em contratos (sendo que R$ 4,2 bilhões já foram liberados). "Não existe programa similar no mundo, nem na China", disse.
Luduvice informou que 75% dos recursos do programa são investidos nas regiões Norte e Nordeste. Segundo ele, o programa melhorou a qualidade de vida dos mais pobres nas duas regiões e, em parte, é responsável pela ascensão do Brasil ao grupo de países com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo.
Critérios de atendimento
A deputada Thelma de Oliveira (PSDB-MT) disse que, em seu estado, 512 assentamentos não são atendidos pelo Luz para Todos. Ela cobrou critérios justos para o atendimento. "É inadmissível que uma propriedade seja beneficiada, e outra, vizinha, não. "Há um certo critério que nem eu, nem a população consegue entender. Que haja o objetivo de atender a todos."
O deputado Eliene Lima (PP-MT) afirmou que é "cobrado todo dia" por pessoas que não são atendidas pelo programa. Já o deputado João Oliveira (DEM-TO) afirmou que algumas escolas no Tocantins ainda não têm energia elétrica. Oliveira cobrou mais atenção para o programa. "Na minha ótica, o Luz para Todos é o maior programa social do País, mais que o Bolsa Família. Ele não cria vícios e permite que as pessoas desenvolvam suas atividades no campo", comparou.
Debate nos estados
O deputado Anselmo de Jesus (PT-RO) sugeriu a realização de audiências públicas nos estados para que a demanda real por energia seja esclarecida e para que haja ajuste de metas. "Precisamos diminuir essa falta de informação", disse. "Há uma necessidade de virem à tona essas informações para ampliar as metas."
Governo subdimensionou
demanda no Luz para Todos
O diretor do Programa Luz para Todos do Ministério de Minas e Energia, Hélio Morito, afirmou que o fato de que, em uma mesma comunidade, algumas pessoas recebem energia e outras não, deve-se à demanda subestimada. De acordo com ele, com base em levantamentos do governo, a concessionária faz o projeto de eletrificação e adquire os equipamentos. Quando vai executar o projeto, descobre-se que o número de propriedades a serem atendidas é muito maior. "É importante tranqüilizar as pessoas. Todas vão receber energia elétrica", disse.Fonte: Edvaldo Fernandes - Pierre Triboli - Agência Câmara
A meta do programa Luz para Todos de levar energia elétrica a dois milhões de residências, beneficiando dez milhões de pessoas até o fim do ano que vem deve ser cumprida, segundo o diretor do programa, Hélio Morito. No entanto, a universalização do acesso e uso da energia elétrica levará mais tempo para ocorrer porque havia mais gente sem energia do que calculava o governo.
Durante audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural para debater o atraso na execução do programa, Morito disse que a demanda adicional terá que ser analisada. Coordenadores estaduais do Luz para Todos também apontaram o problema de haver mais pessoas sem energia elétrica do que o estimado.
Morito destacou que as falhas no atendimento devem-se principalmente a uma demanda invisível, que não foi levada em conta no dimensionamento do programa. De acordo com ele, com base em levantamentos do governo, a concessionária faz o projeto de eletrificação e adquire os equipamentos. Quando vai executar o projeto, descobre-se que o número de propriedades a serem atendidas é muito maior. "É importante tranqüilizar as pessoas. Todas vão receber energia elétrica", declarou.
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