Quarta-feira, 6 de junho de 2018 - 05h02
247 – Pressionado por todos os lados, o governo cedeu para o lado mais forte: vai mudar a tabela de preços dos fretes a pedido do agronegócio. A tabela acordada com os caminhoneiros para encerrar a greve elevava os custos do frete em até 150%, segundo ruralistas. Clima entre caminhoneiros e entidades de caminhoneiros é de revolta.
“O ministro Maggi afirmou que a demanda das entidades presentes ao encontro mostra que a tabela de preços mínimos de frete “é extremamente elevada, praticamente inviabiliza o setor produtivo” e, por isso, será revisada. Segundo ele, os cálculos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pela elaboração da tabela, foram “muito corridos” para atender à demanda dos caminhoneiros, e alguns cálculos foram imprecisos. “A ANTT vai trazer para a realidade uma série de coisas e deve propor uma nova tabela de fretes amanhã (quarta-feira, 06)”, disse.
“A tabela é processo construtivo que depende de discussão com todos os setores. Está previsto na medida provisória que a tabela tem de passar por consulta pública, e que vai ter ajuste, vai”, disse Casimiro. “Isso vai para consulta pública, vamos ouvir todos os setores para que saia uma tabela que atenda a todos e seja boa para o País.” Nas redes sociais, porém, os caminhoneiros já reagem a essa possibilidade de mudança e até ameaçam com novas paralisações.”
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