Quarta-feira, 23 de maio de 2018 - 06h08
247 – O governo bateu cabeça ontem mais uma vez. No começo da noite, o ministro da Fazenda Eduardo Guardia desmentiu o presidente da câmara Rodrigo Maia a respeito da redução do imposto sobre o diesel. Ato contínuo, toda a responsabilidade da crise foi realocada para o congresso, que decidirá o que o governo não conseguiu decidir.
A confusão no governo é tal que os poderes mal conseguem compreender o que um ou outro querem. A quebra de hierarquia já foi algo inédito na curta história da democracia brasileira: Temer quis interromper a política de preços da Petrobras, mas Pedro Parente não deixou. Parente deixou sim um imenso problema ao governo, que, a partir dali teve que encontrar outro tipo de solução para a greve dos caminhoneiros.
Falou-se, então de redução da CIDE, o imposto dos combustíveis, mas apenas para o diesel. Rodrigo Maia chegou a anunciar que o imposto seria reduzido, para logo depois ser desmentido por Guardia (ministro da fazenda).
A partir de tanto desencontro, o governo decidiu partir para a chantagem explícita: condicionou a isenção da CIDE à aprovação da reoneração da folha de pagamento.
Enquanto isso, a Abcam (Associação Brasileira de Caminhoneiros) promete engrossar a greve, uma vez que já teve que aceitar um sem número de provocações e indiferenças.
“Na tentativa de encerrar a greve dos caminhoneiros, que já atinge 24 estados, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, anunciou, nesta terça-feira (22), que o governo vai zerar a cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o diesel. Impôs, no entanto, uma condição: que o Congresso aprove a reoneração da folha de pagamento.
“Hoje fechamos um acordo com os presidentes da Câmara e do Senado”, disse Guardia. “Uma vez aprovada a reoneração, sairemos com o decreto zerando a Cide.” O governo está cauteloso porque zerar a Cide amplia a perda de arrecadação em um momento de aperto fiscal. A estimativa é de uma perda de R$ 2,5 bilhões com a Cidemas, mas de um ganho de R$ 3 bilhões com a reoneração.
Leia mais aqui.
STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (25) maioria de votos para determinar que a Câmara dos Deputados faça a redistribuição do
Governo Federal se compromete a incluir plano de carreira da ANM na LOA 2024
O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (SInagências) conseguiu uma solução direta do governo após intensa articulaç
Deputado estadual Pedro Fernandes será o relator da CPI das Reservas em Rondônia
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Reservas foi instaurada em Rondônia para investigar possíveis irregularidades nos processos de criação
Na tarde dessa segunda-feira (06), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), Paulo Pimenta, esteve r