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Política - Nacional

Grevistas rejeitam parcelamento e invadem secretaria


Arnaldo Ferreira - Agência O Globo MACEIÓ - Em greve há três semanas, os professores e servidores da educação em Alagoas invadiram, na tarde desta quarta-feira, o prédio da secretaria, no Centro de Maceió, expulsaram o secretário Fabio Farias de sua cadeira e acamparam no gabinete dele. A ação aconteceu depois que os policiais civis e os servidores da Saúde decidiram suspender a greve contra o decreto do governo estadual que suspendia o pagamento de reajustes salariais. Os servidores, exceto os da educação, decidiram voltar ao trabalho depois que o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) editou um novo decreto mantendo o pagamento dos reajustes das categorias. O decreto, porém, dava aos integrantes do magistério público estadual apenas 44,5% do reajuste, e em três parcelas. Os servidores da Educação rejeitaram a proposta em assembléia, saíram em passeata e decidiram invadir o prédio da Secretaria da Educação. - Só vamos sair da secretaria depois que o governo nos devolver os nossos direitos - advertiu a presidente do sindicato da categoria, Girlene Lázaro. A assessoria de imprensa do governo estadual informou que Teotônio Vilela vai continuar negociando com os grevistas. Mas o governador estuda também entrar na Justiça com uma ação de reintegração de posse da secretaria. Favorito na Assembléia é contra reajuste de salário de parlamentar O deputado Antônio Albuquerque (PFL), favorito para se eleger presidente da Assembléia Legislativa de Alagoas, disse que, se for eleito, vai rever o reajuste de 50% que elevou de R$ 6 mil para R$ 9 mil os subsídios dos deputados alagoanos. Albuquerque disse também que vai rever o aumento de 14 para 39 no número de assessores comissionados de cada deputado e o reajuste para R$ 30,9 mil da verba de manutenção dos gabinetes. O atual presidente, deputado Celso Luiz (PMN), deixa da Assembléia com telefones cortados e com ameaças de cortes de água e luz. Mas com cada um dos 27 deputados ganhando R$ 9 mil de subsídios e gerando um custo de R$ 109 mil mensais. O estado tem um dos piores indicadores sociais do Brasil. Leia a reportagem completa no O Globo Digital

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