Domingo, 18 de março de 2018 - 16h33
247 - O grupo voluntário de advogadas que está rastreando as mensagens de calúnia e difamação contra a vereadora Marielle Franco (PSOL), que foi executada na última quarta-feira, 14, no Rio de Janeiro, junto com o motorista Anderson Pedro Gomes, já recebeu mais de 2 mil denúncias por e-mail.
O objetivo é enviar todos os casos com autores identificados para investigação na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil ou para retratação pública na Justiça. As denúncias podem ser recebidas no e-mail: contato@ejsadvogadas.com.br.
Segundo o vereador Tarcísio Motta, colega de bancada de Marielle na Câmara do Rio, é necessário responsabilizar os que estão propagando discurso de ódio e reproduzindo ou criando notícias falsas que atentem contra a honra da ex-vereadora.
"O objetivo é que a gente consiga processar todos que tiverem cometido de fato difamação, calúnia, para que essas pessoas possam se retratar. Que a gente não deixe que a memória da Marielle, no sentido da execução deste crime político, seja invertida para algo absurdo como esse ódio destilado na internet está tentando fazer com ela agora", afirmou o vereador ao G1.
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