Segunda-feira, 22 de janeiro de 2007 - 20h43
Agência O Globo BRASÍLIA - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, elogiou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado nesta segunda-feira, mas afirmou que a economia brasileira só aumentará o ritmo de expansão com a adoção de medidas complementares. Monteiro Neto disse ainda não acreditar no cumprimento das estimativas de crescimento anual da economia de 5%, previstas no PAC.
- É possível acelerar o crescimento, no entanto, a sustentabilidade desse processo vai depender de uma série de medidas que terão que vir a seu tempo, inclusive na perspectiva das reformas estruturais - disse. Apesar disso, Monteiro Neto avalia que o PAC é um marco importante no estímulo aos investimentos no Brasil.
- O pacote contempla tudo aquilo que o setor privado vem cobrando ao longo do tempo, ou seja, estímulo ao investimento, apoio para quem quer investir, marcos regulatórios, melhorias nas condições de financiamentos e desoneração tributária. Com relação ao crescimento econômico projetado pelo PAC para 2007, Monteiro Neto disse que, mesmo com essas medidas, será difícil alcançar 4,5%. "Mas é possível que a partir de 2008 tenhamos um desempenho próximo dos 4% ou 4,5%", avalioou.
O presidente da CNI destacou ainda que a indústria esperava medidas de maior alcance na área fiscal e na desoneração dos investimentos. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) afirmou que as medidas do PAC estão na direção correta, mas ressaltou a ausência "de medidas estruturais mais fortes, como a redução dos gastos públicos e as reformas tributária, trabalhista e da Previdência". O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, classificou como positivo o PAC. De acordo com a Fiesp, o programa anunciado deixa os empresários satisfeitos.
- A partir do momento que se faz um programa direcionado ao crescimento, a partir do momento que o presidente da República em todos o seus discursos fala em crescimento, começa a nos deixar satisfeitos - disse o presidente da Fiesp. Mesmo elogiando o PAC, Skaf diz que a sociedade civil organizada deve fazer como a Fiesp, que irá fiscalizar os cronogramas do plano.
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