Sábado, 7 de outubro de 2017 - 16h48
247- O ex-executivo da J&F Ricardo Saud, delator da Lava Jato, que Paulo Vasconcelos, responsável pelas últimas campanhas de Aécio Neves (PSDB-MG), recebeu R$ 12,3 milhões em caixa 2 na disputa presidencial de 2014.
A declaração consta em um novo áudio obtido pela revista Veja, em que Saud conversa com Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, primo de Aécio, encarregado de receber outros R$ 2 milhões pedidos pelo senador tucano ao empresário Joesley Batista.
“Tem uma coisa que está me preocupando demais”, diz Saud ao primo de Aécio. “O Paulo Vasconcelos vai sair chamuscado, você sabe, né? Eu paguei 12,3 milhões para ele de nota. Eu não tenho nenhum serviço desse cara. Não tem nada, zero”, revelou. Fred, que foi um dos coordenadores de campanha do tucano, responde: “Isso é grave. Tem que resolver isso”.
Depois da conversa com Fred, Saud se reúne com o próprio marqueteiro para tentar resolver a situação. O executivo da J&F sugere a Vasconcelos forjar serviços para justificar o repasse do montagem.
Vasconcelos diz que só recebeu R$ 2,5 milhões e dá sua narrativa do caso: o dinheiro, segundo ele, era o pagamento de análises de pesquisas e do cenário eleitoral feitas a Joesley Batista durante a campanha de 2014. Saud discorda, avaliando que os investigadores não acreditarão nessa versão dos fatos. "Então, me ajude a te ajudar", responde o marqueteiro.
O marqueteiro de Aécio já havia sido delatado pela Odebrecht. Dois executivos da construtora, Sergio Neves e Benedicto Júnior, afirmaram ter pago R$ 4,8 milhões a Vasconcelos por meio de um contrato fictício para "aproximar o governo de Angola e a população do país".
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