Segunda-feira, 12 de dezembro de 2016 - 08h40
247 - O colunista Josias de Souza avaliou nesta segunda-feira, 12, que o governo de Michel Temer não tem mais salvação, depois da hecatombe provocada pela delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que o coloca no centro do propinoduto da empreiteira, junto com seus principais assessores: Eliseu Padilha, Moreira Franco e Geddel Vieira Lima (já demitido).
"Temer está diante de uma adversidade que lhe sonega o único papel que desempenhou nos seis meses de sua gestão. Não pode mais culpar a herança de Dilma Rousseff por tudo. O apodrecimento do PMDB é culpa dos políticos que o controlam. Temer preside a legenda há 15 anos. Não demite padilhas e moreiras porque eles não fizeram nada que não estivesse combinado. Não se afasta de renans e jucás porque todos os gatunos ficaram pardos depois que o PMDB virou apenas mais uma organização partidária com fins lucrativos", diz Josias.
O colunista lembra do jantar que Michel Temer, ainda vice-presidente da República, ofereceu ao presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht. "Antes que fosse servida a sobremesa, mordeu o comensal em R$ 10 milhões. Ao liberar a grana para os destinatários combinados, o príncipe das empreiteiras transformou o guardachuva de Temer numa armação sem pano", compara.
"Na fase de montagem do seu ministério, Temer reuniu os amigos em São Paulo para definir o posto que cada um ocuparia no seu governo provisório. Nesse encontro, firmou-se um entendimento prévio: auxiliares pilhados em escândalos deveriam tomar a iniciativa de se afastar dos respectivos cargos. Participaram da conversa, além de Temer: Romero Jucá, Geddel Vieira Lima. Eliseu Padilha e Moreira Franco. Jucá e Geddel já deixaram a Esplanada. Padilha e Moreira também já caíram, só que Temer finge que não percebeu", completa Josias.
Para o colunista, governo de Micher Temer, tal como o presidente imagina existir, já acabou. "Ainda que permaneça no Planalto até 2018, Temer será um presidente coxo. Constrangido e rejeitado, promote reformas e crescimento econômico arrastando as correntes da Odebrecht como um zumbi."
Leia na íntegra a coluna de Josias de Souza.
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