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Política - Nacional

Líder do PT alerta para risco de atacar filho de Lula


Isabel Braga - Agência O Globo BRASÍLIA - O líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), alertou a oposição para o risco de explorar denúncias contra Fábio Luiz da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na campanha para atingir o presidente. Segundo ele, a estratégia pode acabar favorecendo Lula, pondo-o numa condição de vítima. - Se eles forem usar isso, vão é perder mais do que ganhar porque vai acentuar a vitimização do presidente Lula. Se eu fosse o presidente, eu diria que não vou responder porque é baixaria inaceitável, quero discutir o país, não vou entrar no caso da filha dele - disse Fontana, referindo-se às denúncias de que Sofia Alckmin teria usado seu prestígio para ajudar a loja Daslu. Segundo Fontana, é preciso olhar objetivamente os atos do governo para ver se há algum privilégio para a Telemar na negociação com a Gamecorp, empresa da qual Lulinha é sócio. - Tem algum privilégio para a Telemar? Nenhum. Então, termina sendo uma acusação interminável contra o presidente sem prova. A declaração de Lula foi fantástica quando disse que todos os brasileiros estão submetidos à mesma lei. É uma frase republicana - disse. O líder do PT não acredita que a oposição insistirá na tese de terceiro turno, com a tentativa de impedir a diplomação de Lula ou de abrir um processo de impeachment. Segundo Fontana, no entanto, a base aliada reagirá a qualquer tentativa de inviabilizar um segundo mandato de Lula. - No futuro governo Lula terá combate à corrupção de igual para maior. Nisso estamos todos de acordo, e isso vai atingir quem tiver que atingir, seja do PFL, do PSDB, do PT. Agora, se a ameaça de terceiro turno é para desrespeitar a escolha da população, é ruim, é clima de golpismo, não aceitamos. Para Fontana, o acirramento dos ânimos é normal nas disputas políticas, mas ele acredita que depois de domingo cada um vai assumir sua posição, de governo ou oposição, e retomar as votações no Congresso das matérias importantes para o país, como a reforma política. - Toda campanha é assim. Depois de domingo todos vamos assumir nossas posições, e acho que devemos retomar as votações no Congresso. A partir da segunda, o país tem que caminhar para isso. Eu prevejo um ambiente bem melhor. As investigações da CPI, por exemplo, terão um caráter mais equilibrado. Na disputa tudo fica no limite, e o grau de conflitividade à véspera da eleição fica maior, mas não pode ser o mesmo após a eleição - afirmou.

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