Sábado, 30 de setembro de 2017 - 20h33
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém na liderança da corrida presidencial, com grande vantagem sobre os principais adversários, segundo nova pesquisa do Datafolha, divulgada neste sábado. O petista, condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro, tem pelo menos 35% das intenções de voto nos cenários testados.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) empatam em segundo lugar. Ele oscila entre 16% e 17% e ela varia entre 13% e 14% nos cenários com o ex-presidente no páreo.
Geraldo Alckmin e João Doria, ambos do PSDB, apresentam desempenho equivalente na disputa com Lula, Bolsonaro e Marina, segundo o levantamento. O governador de São Paulo e o prefeito da capital alcançam 8% das intenções de voto. Doria tem viajado pelo país tentando aumentar seu grau de conhecimento e apostando que com isso poderá subir nas pesquisas, mas isso até agora não se concretizou.
Nos cenários testados para eventual segundo turno, Lula pela primeira vez vence todos os adversários. A exceção é um hipotético confronto com o juiz Sergio Moro (que tem descartado concorrer a presidente), em que há empate técnico.
A pesquisa, que será publicada na edição da Folha deste domingo (1º), foi feita na quarta-feira (27) e na quinta (28). O Datafolha realizou 2.772 entrevistas em 194 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Para o sociólogo e diretor do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, a força eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera em todas as pesquisas de intenção de voto, vem da comparação entre os tempos de bonança do governo petista com as sucessivas crises do Brasil atual; "Se alguém quiser entender o porquê da força de Lula, não precisa procurar longe: basta ouvir o que contam as pessoas do tempo em que ele esteve no governo e como comparam esse período com o que aconteceu com o Brasil depois que a direita reassumiu o poder", escreve; "Simpatizantes ou não do ex-presidente e do PT, todos concordam que havia emprego, o País crescia, existiam muitos e bons programas sociais. Comparado com os dias atuais, era outro Brasil", completa
247 - Em artigo publicado na edição desta semana da Carta Capital, Marcos Coimbra, sociólogo e diretor do Instituto Vox Populi, fala da força eleitoral do ex-presidente Lui Inácio Lula da Silva.
Confira abaixo alguns trechos do texto:
"Hoje elas [as pessoas] se reconhecem imersas em crises cuja gênese não compreendem e para as quais não enxergam saída. Sabem apenas duas coisas: que a crise atual é a pior que conheceram e que. não faz muito tempo, tudo era diferente no Brasil. Para os entrevistados, há um mistério e um paradoxo. Como é possível que o Brasil se encontrasse bem, que as pessoas estivessem satisfeitas e que o resto do mundo nos admirasse, e que, em pouquíssimo tempo, tudo desandasse e tantos problemas se somassem?
De Sul a Norte, as pessoas do povo são unânimes ao dizer “as coisas estavam melhor quando Lula era presidente”. Simpatizantes ou não do ex-presidente e do PT, todos concordam que havia emprego, o País crescia, existiam muitos e bons programas sociais. Comparado com os dias atuais, era outro Brasil. A narrativa que recebem da mídia corporativa, dos políticos conservadores e, muito especialmente, dos juízes e promotores de direita, de que “tudo era ilusão! não as convence. Para elas, muito mais ilusória é a história que ouvem agora.
Se alguém quiser entender o porquê da força de Lula, não precisa procurar longe: basta ouvir o que contam as pessoas do tempo em que ele esteve no governo e como comparam esse período com o que aconteceu com o Brasil depois que a direita reassumiu o poder."
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