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Política - Nacional

Lula: Enquanto os bancos estiverem lucrando, o país não quebra


Agência O Globo RIO - No terceiro bloco do debate entre os candidatos a presidente, transmitido na noite desta quinta-feira pelo SBT, o candidato do PT à reeleição, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, manteve um tom irônico, enquanto o candidato tucano, Geraldo Alckmin, continuou reafirmando a diferença de suas propostas para as do petista. Antes de fazer a primeira pergunta, Lula aproveitou para fazer uma ironia com a questão da privatização: - Eu já percebi que o candidato não gosta de responder sobre as privatizações, então eu nem vou perguntar isso. O petista perguntou ao ex-governador de São Paulo sobre o programa do governo federal 'Luz para todos'. Ele afirmou que durante o governo do tucano, não foi feito o repasse de verba ao programa. Alckmin rebateu dizendo que Lula "tem mania de mudar o nome das coisas": - O 'Luz para todos' é o 'Luz no campo', que o ex-presidente Fernando Henrique faz. Esse programa não é só federal, mas estadual também - disse, logo depois reiterando que, se eleito, pretende continuar com o programa em seu governo. Em seguida, Alckmin falou sobre os investimentos em bancos durante ao governo Lula, e afirmou que as instituições bancárias nunca lucraram tanto quanto nos últimos quatro anos o que, segundo ele, seria o 'bolsa-banqueiro'. Em resposta, Lula afirmou que "se o banco não ganhar dinheiro, quando ele quebrar, aí sim arromba a economia deste país": - Não foi só o banco dos empresários que ganharam. A maior parte dos acordos salariais foram feitos acima da inflação. O juro de crédito está caindo. Hoje as pessoas podem comprar um computador com uma prestação de R$ 50. Alckmin afirmou ainda que Lula não deu aumento aos aposentados, se referindo ao veto da MP que garantia um reajuste de 16,67%, no início do ano. Nesse momento, o petista voltou a usar o tom irônico. - Em política vale tudo mesmo - disse, antes de dizer que deu um reajuste de 5% aos aposentados em acordo com os sindicatos e, que o reajuste de 16,7% defendido pela oposição, foi uma estratégia para tentar enfraquecer seu governo, uma vez que eles sabiam que a previdência não poderia ter esse gasto. Os candidatos falaram também sobre corte de gastos. O tucano acusou Lula de fazer gastos excessivos, afirmando que quanto mais gastos, maiores seriam os juros, e criticou o alto número de ministérios do governo petista e de cargos comissionados. Lula rebateu as críticas, afirmando que é preciso fazer gastos com o social, e disse que fez mais em seus quatro anos de governo do que os tucanos em oito. O petista defendeu ainda o alto número de ministérios em seu governo, e afirmou que não pretende fazer cortes: - (As secretarias da Pesca, da Mulher, e etc) Juntas, são secretarias que têm um orçamento conjunto de R$ 100 milhões, mas têm um valor para sociedade incomensurável - afirmou.

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