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Política - Nacional

Lula investirá no crescimento


Regina Alvarez, Gerson Camarotti, Chico de Gois, D - Agência O Globo BRASÍLIA - O governo tem a fórmula, mas ainda não sabe como implementá-la, e o pacote com medidas para a infra-estrutura ainda precisa de ajustes. Mas, seja como for, o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva começa empenhado no desafio de fazer o país crescer de forma sustentada e duradoura. - Para viabilizar o crescimento sustentado, temos que eliminar os principais gargalos da infra-estrutura. Precisamos contar com um bom sistema de transportes e mais oferta de energia para que a economia não tenha restrição de oferta - resume o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, coordenador do programa econômico do presidente Lula. Já está praticamente certo que o governo aumentará os gastos com o Projeto Piloto de Investimentos (PPI) para até 0,5% do PIB, aplicando R$ 11, 3 bilhões do Orçamento em obras de infra-estrutura de transportes, infra-estrutura hídrica e saneamento. Parte dessas despesas será descontada da meta de superávit primário, e os recursos para a área de energia sairão do Orçamento das estatais e de outras fontes. As divergências que precisam ser equacionadas decorrem de visões diferentes dentro do governo e do próprio Ministério da Fazenda sobre a condução da política monetária e fiscal nos próximos quatro anos. Outra questão é a redução dos gastos correntes, para criar espaço para novos investimentos. Fiel ao estilo de ouvir todos os lados e decidir sozinho, Lula formou uma espécie de conselho econômico informal, com a reunião de quatro economistas de sua confiança, mas de correntes econômicas diversas: Mantega, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), o deputado Delfim Netto (PMDB-SP) e Luiz Gonzaga Belluzzo (Unicamp). Foram quatro horas de conversa, que levaram á conclusão de que há espaço para flexibilizar a política monetária, acelerando a queda dos juros; é necessário um esforço maior na redução das despesas de custeio; é preciso criar novos instrumentos de financiamento para estimular a iniciativa privada e é preciso aumentar substancialmente o investimento público. 'Temos agora o compromisso de fazer mais e melhor' Após abrir exposição com imagens da campanha à reeleição, na tarde deste sábado, Lula afirmou que está terminando seu primeiro mandato "numa situação altamente privilegiada", tanto do ponto de vista político quanto econômico e social. Ao fazer o balanço de sua primeira gestão, o presidente reconheceu que ainda tem muito o que fazer pela frente e que, deste ponto de vista, o segundo mandato é um compromisso mais forte e exigente. - Poucos presidentes tiveram a felicidade e alegria de terminar um mandato em uma situação tão boa como nós - avaliou Lula - Temos agora o compromisso de fazer mais e melhor. Obviamente que nós, com quatro anos de experiência, temos de trabalhar muito mais, fazer muito mais. Todo mundo já está calejado, já sabe o que tem de fazer. Lula disse ainda que vai tirar dez dias de férias em janeiro.

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