Domingo, 13 de maio de 2018 - 10h19
247 - O presidente da Câmara e pré-candidato ao Planalto pelo DEM, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), disse que a aliança da legenda com o DEM está "desgastada" e caminha para o fim. "Essa aliança vem sendo muito desgastada nos últimos anos. Em 2010, a composição foi difícil e em 2014 deixaram o DEM fora da chapa majoritária. Tudo isso mostra que o ciclo está terminando", disse Maia ao jornal O estado de São Paulo. DEM e PSDB foram os partidos que mais deram suporte ao golpe parlamentar de 2016 que levou Michel Temer ao poder.
Apesar disso, Maia diz não acreditar que vá existir conflito entre as duas legendas. "Eu sempre conversei com o governador Geraldo Alckmin. É um político com o qual tenho ótima relação. Temos projetos distintos, mas isso não vai nos levar a um conflito. Vamos continuar dialogando e aquele que chegar no segundo turno apoia o outro. Essa aliança (PSDB e DEM) vem sendo muito desgastada nos últimos anos. Em 2010, a composição foi difícil e em 2014 deixaram o DEM fora da chapa majoritária. Tudo isso mostra que o ciclo está terminando. A maioria do partido entende que o PSDB sempre priorizou seus projetos, e não o coletivo. Não é o meu caso, que cheguei à presidência da Câmara com o apoio do PSDB", destacou.
A ligação entre o PSDB e o DEM, quando este ainda se chamava PFL, começou no em 1994, durante a campanha presidencial do tucano Fernando Henrique Cardoso quando o PFL ocupou a vaga de vice na chapa.
Ele também disse que a possibilidade de uma união do MDB com o PSDB, visando posicionar o ex-ministro Henrique Meirelles como candidato do MDB ao Planalto não deve resultar em um isolamento do DEM. "Isolado? Isso é invenção. É legítimo que Michel possa construir com Fernando Henrique uma aliança. Eles têm uma relação histórica e são da mesma geração. Agora, não é dessa aliança que queremos participar. O ciclo de 30 anos pode acabar nessa eleição. Há um esgotamento. Está na cara que a sociedade não aceita mais as práticas, os métodos e a forma de se fazer política atual. Ou a gente vai construir essa solução ou ela será dada por um extremismo que não é bom", afirmou.
Maia também disse que não deseja "tratar" da possibilidade de uma terceira denúncia contra Temer caso ela seja feita Procuradoria-Geral da República em breve. "Não vou tratar de terceira denúncia porque eu não tenho informação, não quero ter e acho que atrapalha. Gera mais instabilidade. É uma decisão da Procuradoria-Geral da República. Se vier, vamos pautar porque é nosso papel constitucional". disse.
Leia a íntegra da entrevista.
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