Quarta-feira, 11 de outubro de 2017 - 05h14
247 - O novo capítulo da queda de braço entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o Palácio do Planalto tem como pano de fundo as movimentações do deputado para guardar distância regulamentar do governo impopular de Michel Temer. Maia não esconde a irritação com as idas e vindas do Planalto e tenta exibir marca própria no comando da Câmara, às vésperas da votação da segunda denúncia contra Temer e na antessala de 2018.
Ao anunciar nesta terça-feira, 10, que não aceitará mais Medidas Provisórias do governo até que o Congresso analise a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que regulamenta a tramitação de matérias desse tipo, Maia deu mais um passo na direção do enfrentamento com o Planalto.
“O governo está fazendo tudo errado. Tem de parar de editar MPs e já falei isso com o Michel algumas vezes”, disse o presidente da Câmara ao Estadão. “Agora, tudo o que falo vocês dizem que é atrito com o governo. Não é isso. Estou insatisfeito com o fato de combinarem uma coisa e depois, na última hora, tirarem o pé.”
Questionado se a relação entre o DEM e o PMDB de Temer estava pacificada, Maia respondeu: “Não, mas isso não é relevante agora.” No mês passado, o presidente da Câmara subiu o tom e acusou uma articulação do PMDB de Temer, com a participação dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), para “atropelar” o DEM. Usando termos fortes, como “facada nas costas”, Maia acusou o assédio do PMDB a parlamentares do PSB que estavam negociando a filiação a seu partido.
Nas conversas que mantém com aliados e integrantes da oposição, nessa temporada, o deputado não se cansa de apontar a desorganização do Executivo para articular a base aliada. Nesta terça, por exemplo, ficou irritado com o “kit obstrução” apresentado por governistas para inviabilizar a votação da Medida Provisória que regulamenta os acordos de leniência do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As informações são de reportagem de Vera Rosa no Estado de S.Paulo.
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