Quinta-feira, 12 de janeiro de 2017 - 09h11
Professores, servidores, alunos e ex-alunos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro participam hoje (12) de um protesto contra a falta de recursos que tem causado prejuízos às atividades acadêmicas e aos atendimentos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe).
Os manifestantes se reuniram na porta do hospital, em Vila Isabel, na zona norte do Rio de Janeiro. De lá, iniciaram uma caminhada em direção ao campus principal da Uerj, também na zona norte.
Sem recursos de custeio desde agosto e com pesquisas paralisadas pela falta de repasses, a Uerj também sofre com redução de leitos no Hupe. Dos mais de 500, apenas 92 estão disponíveis para pacientes, o que tem prejudicado aulas práticas e o atendimento à comunidade.
A aposentada Rosalina de Jesus, de 60 anos, se trata de doença de Chagas no hospital há 30 anos. Nos últimos meses, percebeu problemas em serviços como a limpeza se agravarem.
"Eu, como paciente, apoio os médicos e os professores, porque, pra mim, é um dos melhores hospitais que tem no Rio de Janeiro. Se ele fechar, como vai ficar a nossa vida?", preocupa-se a aposentada.
Em diversos momentos, motoristas que passaram em frente à manifestação buzinaram como sinal de adesão ao movimento, que também recebeu apoio de pacientes e acompanhantes que entravam e saíam do hospital. O protesto gritou palavras de ordem contra o governo do estado e pediu a saída do governador, Luiz Fernando Pezão, e do seu partido, o PMDB.
O professor de medicina Henrique Aquino dá aula na Uerj há 36 anos e conta nunca ter visto uma situação tão grave. "A universidade está praticamente parada e isto se reflete no hospital, onde é o campo de prática não só dá medicina, mas de diversas outras especialidades".
Com menos leitos, os alunos têm perdido a oportunidade de aprender a prática da profissão, e o problema tem sido contornado com a utilização de espaços em outras unidades de saúde. O contato entre médico e paciente, considerado um dos principais ensinamentos da atuação no hospital, tem sido muito prejudicado.
"Antes, conseguíamos reunir um ou dois alunos e o paciente, para que eles tivessem uma relação. Como vou fazer isso com dez alunos para um paciente?", questiona o professor.
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