Sexta-feira, 13 de junho de 2008 - 14h58
Uma menina de 13 anos está grávida de quase dois meses do ex-procurador-geral de Roraima, Luciano Alves de Queiroz. A informação foi confirmada ontem pela Polícia Federal, de acordo com a edição online do jornal "Folha de Boa Vista". A família da criança buscará na Justiça autorização para realizar o aborto e moverá também uma ação contra o acusado apontado pela menina de tê-la engravidado.
Na última sexta-feira, dia 6, a Operação Arcanjo, da Polícia Federal de Roraima, prendeu Luciano Queiroz e os empresários Raul Sena e José Queiroz, acusados de pedofilia. Um major da Polícia Militar, Raimundo Gomes, também foi preso, junto com a mulher, acusados de aliciar a filha de 7 anos. Também foram capturados Givanildo dos Santos Castro, Lidiane do Nascimento Faoo e Jackson Ferreira de Nascimento, acusados de integrar uma rede de pedofilia que aliciava crianças para autoridades em Roraima.
Segundo o superintendente regional da PF, José Maria Fonseca, a menina grávida tem apenas 13 anos. Ela contou que manteve relações sexuais apenas com o ex-procurador, tendo ele, inclusive, tirado a virgindade dela. Assim que a PF tomou conhecimento da informação, determinou que a menina fosse submetida a exame de gravidez. O resultado deu positivo. "É a prova do estupro presumido com o agravante da gravidez", disse Fonseca.
Na semana passada, uma outra vítima, também de 13 anos, foi incluída no Programa de Proteção à Testemunha e enviada para fora do Estado, em companhia da mãe e de policiais. O Conselho Tutelar confirmou que ela é a testemunha-chave da investigação. Por conta disso, a criança é a mais ameaçada.
Os suspeitos foram acusados de estupro, atentado violento ao pudor, formação de quadrilha, corrupção de menores, submissão de menores e adolescentes a prostituição. Além desses crimes, Lidiane e Givanildo também foram presos por tráfico de drogas.
Acusada apanha de outras presas
A dona-de-casa Lidiane do Nascimento Foo, apontada pela Polícia Federal como líder da rede de pedofilia descoberta em Roraima, foi transferida na noite de segunda-feira por determinação judicial da Cadeia Pública Feminina de Boa Vista para a carceragem da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A transferência teria sido realizada para manter a integridade física da acusada. Segundo o advogado Josué Filho, que defende Lidiane, ela teria sido agredida pelas outras presas.
Fonte: O Dia
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