Sexta-feira, 24 de julho de 2009 - 12h25
Marcos Chagas
Agência Brasil
Brasília - O líder do PT e do bloco de apoio ao governo, Aloizio Mercadante (SP), divulgou nota, hoje (24), na qual afirma que o partido "não se opõe a antecipação da reunião do Conselho de Ética" para analisar a representação do P-SOL e as quatro denúncias do líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Mercadante ressalva, no entanto, a necessidade de assegurar as exigências regimentais para qualquer deliberação e a disponibilidade dos integrantes do colegiado de estarem em Brasília durante o período de recesso. A proposta de antecipar a reunião do conselho foi feita ontem pelos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF).
Na nota, o líder qualifica como grave as novas denúncias surgidas durante o recesso parlamentar. O jornal O Estado de S. Paulo publicou a degravação de trechos de conversas telefônicas feitas pela Polícia Federal, com autorização judicial, durante investigações sobre o filho do presidente do Senado, o empresário Fernando Sarney. Numa das conversas, Sarney e o filho tratam sobre a contratação para a Casa do namorado de uma de suas netas.
"É grave essa nova denúncia porque há indícios concretos da associação do presidente do Senado, José Sarney, em ato secreto de nomeação do namorado de sua neta", afirmou Mercadante. Ele acrescentou que o conselho terá que investigar com rigor a possibilidade de participação direta de Sarney na promulgação de ato secreto.
Mercadante defende ainda a necessidade de que seja apurada a responsabilidade pela divulgação de conversas telefônicas do senador, "que constam em inquérito que tramita sob segredo de Justiça". Na nota, o líder reafirma a posição já tomada pela bancada petista de que o afastamento da presidência seria "o melhor caminho" a ser adotado por Sarney.
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