Segunda-feira, 23 de maio de 2011 - 21h07
Brasília, 23/maio – Num breve pronunciamento na tribuna da Câmara, nesta segunda-feira, o deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO), presidente da Frente Parlamentar Agropecuária – FPA, criticou duramente os dez ex-ministros do Meio Ambiente que assinaram uma carta aberta dirigida à Presidência da República e ao Congresso Nacional contra a votação do projeto do novo Código Florestal, marcado para esta terça-feira. Segundo o deputado, o documento é uma tentativa desesperada dos ambientalistas de forçar um novo adiamento da votação da proposta, pois não traz nada de concreto e não apresenta nenhuma preocupação com o produtor rural.
“São quase duas folhas inteiras, e nenhuma única menção à agricultura e à pecuária. Nada. Nenhuma palavra. Nenhuma única vez foi dito ‘agricultura’, ou ‘pecuária’, ou ‘produtor’, ou ‘produção’. Apenas mencionam, como sempre fizeram, a questão do meio ambiente. E só defendem o meio ambiente”, afirmou.
Moreira disse que os ex-ministros deveriam ter participado do processo de discussão do código desde o início, ao invés de aparecerem “no último segundo do segundo tempo (do jogo)” para dar “pitacos”. “Eles é que foram os causadores de todo o tumulto que nós estamos vivendo hoje. Toda essa legislação draconiana que existe hoje foi construída à margem de uma conversa mais franca com os produtores”, acrescentou, direcionando as críticas principalmente aos três últimos ministros da pasta: Carlos Minc, Marina Silva e José Carlos Carvalho.
Debate
O deputado também rebateu as críticas dos ex-ministros de que não houve debate suficiente em torno da matéria. Nesse sentido, reiterou que a Comissão Especial discutiu o assunto durante mais de um ano, realizou mais de setenta audiências públicas país afora e ouviu a sociedade em todas as regiões brasileiras. Por outro lado, lembrou que no processo de discussão e elaboração das resoluções do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) os produtores rurais nunca foram ouvidos.
Na carta, os ex-ministros recomendam que não sejam tiradas quaisquer competências regulatórias do órgão, ao que Moreira Mendes respondeu: “É tudo que nós queremos: tirar do Conama e trazer (as competências) para esta Casa. Aqui tomam assento aqueles que são verdadeiramente representantes do povo, e não o Conama, que é constituído por ONGs (Organizações Não Governamentais), que não têm nenhum compromisso com o Brasil, nem com a produção, nem com o produtor. Têm só o discurso fácil da defesa do meio ambiente”. Ainda segundo ele, todo esse imbróglio será resolvido com a votação do Código Florestal, “olhando o produtor e olhando o meio ambiente, trabalhando para o Brasil”.
Fonte: Claudivan Santiago
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