Quinta-feira, 14 de setembro de 2017 - 21h31
247 - Os partidos de oposição ao governo Michel Temer classificaram como um fato "extremamente grave" a nova denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por obstrução da Justiça e organização criminosa, contra o peemedebista, além de defenderem que a Câmara acate a nova denúncia, ao contrário da primeira que acebou sendo arquivada pelo plenário da Casa.
"É uma denúncia extremamente grave, que mostra que na cadeira da Presidência da República está sentado o chefe de uma organização criminosa que ordenou a compra do silêncio do operador financeiro desta organização criminosa", disse o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ).
"Temer fez tudo isso para que os crimes dele ficassem ocultos à Justiça e diante da gravidade desses fatos é inaceitável que a Câmara, mais uma vez, impeça a Justiça de julgar Temer pelos crimes que ele cometeu", completou.
Para o membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) Rubens Bueno (PPS-PR), "desta vez será muito difícil Temer escapar. A acusação é forte e as provas são robustas com relação ao envolvimento dele no esquema. Essa história de 'eu não sabia', adotada pelo ex-presidente Lula lá no mensalão, não cola mais. Não é à toa que o petista hoje é réu em cinco processos e apontado como chefe de quadrilha. O mesmo deve acontecer com Temer", observou Bueno.
"Na primeira denúncia ele usou de todos os artifícios, como a liberação desenfreada de emendas, para escapar. Agora a conta de sua base fisiológica deve ser muito maior e tenho minhas dúvidas se ele conseguirá escapar", destacou.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que a nova denúncia contra Temer é bem mais "forte" que a primeira, já que ela vem embasada por investigações da Polícia Federal e por diversas delações premiadas.
"Os argumentos do presidente da República caem porque (a nova denúncia) é com base em uma investigação da Polícia Federal. Ou seja, nós temos contra o presidente da República a posição do Procurador-Geral da República, a posição de um inquérito da Polícia Federal e a declaração de vários delatores sobre o envolvimento do presidente em vários crimes e a liderança dele sobre uma organização criminosa", disse.
"Essa denúncia não tem a ver com a delação da JBS. Essa denúncia tem a ver com o fato de que o presidente da República é líder de uma organização criminosa, da qual fazem parte ministros e assessores próximos dele e o comando da Câmara dos Deputados", disparou em seguida.
STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (25) maioria de votos para determinar que a Câmara dos Deputados faça a redistribuição do
Governo Federal se compromete a incluir plano de carreira da ANM na LOA 2024
O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (SInagências) conseguiu uma solução direta do governo após intensa articulaç
Deputado estadual Pedro Fernandes será o relator da CPI das Reservas em Rondônia
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Reservas foi instaurada em Rondônia para investigar possíveis irregularidades nos processos de criação
Na tarde dessa segunda-feira (06), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), Paulo Pimenta, esteve r