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Política - Nacional

Para empresários, Lula deve seguir 'consensos'


Lino Rodrigues - Agência O Globo SÃO PAULO - A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp) vêem com otimismo uma fase mais flexível da economia brasileira no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, independentemente do ministro escolhido para comandar a Fazenda. Nas palavras do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini, e do ditretor de Economia do Ciesp, Boris Tabacof, a sociedade criou alguns "consensos" nos últimos anos que deverão nortear as prováveis mudanças na política econômica no segundo governo de Lula. Segundo Francini, uma das unanimidades, e talvez a mais importante, seria a de que o país necessita crescer com urgência e criar mais empregos. Além disso, ele enumera a inflação, que deixou de ser o grande vilão da economia, a redução dos gastos públicos e a falta de espaço para aumentar impostos como pontos também importantes para ser discutidos à luz de um projeto de desenvolvimento. A inflação, diz ele, não deve ser mais o centro da política econômica. - O importante é que esses consensos vêm de todos os lados, do próprio governo, das empresas, dos opositores, da sociedade... Isso pode ser usado como um balizador para as próximas atitudes do governo - disse ele. Quanto à política cambial e às altas taxas juros, que concentram as reclamações dos empresários, o economista da Fiesp acredita que é possível discutir medidas para trazer tanto os juros quanto o dólar, "deslocados da realidade", para patamares mais baixos. - Manter esse câmbio nas alturas é desafiar a lei da gravidade - compara Tabacof, do Ciesp, que junto com Francini, divulgou os resultados da produção industrial paulista de setembro. Como também é consenso nas duas entidades que este ano está praticamente encerrado em termos de crescimento da produção da indústria em São Paulo, Francini diz que a esperança do setor se concentra agora nas medidas que virão com o segundo mandato de Lula. Como o crescimento se tornou unanimidade nacional, a indústria paulista, acredita o empresário, "vai colaborar" para que ele aconteça. - A sociedade está cansada de ver a economia não crescer. O governo parece que captou a mensagem - afirmou o empresário, lembrando que ouviu "com prazer" a declaração da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) de que o crescimento da economia teria passado a ser uma obsessão do governo.

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