Quinta-feira, 8 de março de 2018 - 21h03
247 - O PDT oficializou nesta quinta-feira (8) a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. Será a 3ª vez que o ex-ministro e ex-governador do Ceará disputará o Palácio do Planalto.
Em 1998, ficou em 3º lugar, com 10,97% dos votos. Em 2002, alcançou 11,97%, mas ficou em 4º lugar.
Ao site Poder 360, Ciro demonstrou sua posição contrária à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e defendeu que o petista tenha todos os seus recursos julgados, no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no STF (Supremo Tribunal Federal), antes de eventualmente ser preso.
Ao falar sobre a Petrobras, ele disse que. se chegar à presidência, "todo campo de Petróleo vendido depois da revogação da lei de partilha, será expropriado com as devidas indenizações". A estatal então voltaria a ficar com 30% da exploração dos campos petrolíferos. "Aqui entreguismo absolutamente vergonhoso".
Ciro também criticou a privatização da Eletrobras. "Nenhum país sério aceitar entregar ao capital estrangeiro o controle do seu regime de água", disse, lembrando, por exemplo, que a "China está entrando em setores sensíveis de energia. "A matriz energética é substantivamente hidráulica. Significa que se eu vendo Eletrobras, vou entregar a Chesf, a Eletrosul, Furnas, praticamente toda a base hidráulica ao capital estrangeiro. Quando o Nordeste precisar discutir se há energia em Sobradinho ou em Xingó ou água para abastecer a população a gente tem que mandar o embaixador procurar o empresário em Xangai. Isso não é razoável".
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