Domingo, 7 de junho de 2009 - 14h02
Gilberto Costa
Agência Brasil
Brasília - O financiamento público das campanhas eleitorais é um dos aspectos centrais da reforma política e, se adotado, poderia mudar o quadro político nacional. É o que sustenta o cientista político, da Universidade Federal do Pará, Edir Veiga. Para ele, o financiamento privado leva ao patrimonialismo e à corrupção.
A mesma opinião tem o senador Pedro Simon (PMDB-RS). "O grande fator da corrupção é o financiador de campanha, de modo especial, as empreiteiras. Não é um dinheiro que é dado de graça. É um dinheiro que é dado aqui e eles buscam recuperar adiante", critica o parlamentar.
Segundo Veiga, o financiamento público iria permitir que os partidos grandes ou pequenos tivessem base orçamentária mínima para os gastos de campanha. "No financiamento privado tem acesso aos recursos aqueles candidatos ao Executivo que estão bem posicionados nas pesquisas [de intenção de voto] e, no caso do Legislativo, aqueles que têm compromissos com os lobbies privados."
Ele lamenta que nas eleições "o interesse público fique secundarizado" e o poder econômico prevaleça nos pleitos. "A variável que mais define eleição de deputados no interior do Brasil é a variável do financiamento da campanha. Desde a década de 1940, 70% dos parlamentares eleitos tem formação centro-direita".
O professor de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Carlos Ranulfo pondera, no entanto, que não adianta fazer reforma política para acabar com a corrupção. "A corrupção existe na relação dos partidos com o Estado. A eleição é um dos espaços para que [ela] aconteça", relativiza.
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