Quinta-feira, 29 de março de 2018 - 20h37
247 - A Operação Skala, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (29) e que resultou na prisão de aliados e pessoas próximas a Michel Temer, tem como um dos alvos apurar a suspeita de pagamentos indevidos feitos ao peemedebista por meio de uma reforma feita na casa de sua filha, Maristela. A reforma teria sido executada pela arquiteta Maria Rita Fratezi, esposa do coronel aposentado João Baptista Lima, suspeito de atuar como laranja de Temer e de ser uma espécie de contador informal dos negócios do peemedebista.
A intimação da arquiteta foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. Segundo a Polícia Federal, existem fortes suspeitas envolvendo Maria Rita e a empresa PDA Projeção e Direção Arquitetônico, da qual ela é sócio juntamente com o marido. 'Trata-se da empresa que realizou reforma de alto custo em imóvel da senhora Maristela Temer, filha do excelentíssimo senhor presidente da República. Há informações sobre pagamentos de altos valores em espécie", disse a PF na justificativa para a expedição do mandado por parte de Barroso.
Esta seria a primeira prova ligando Temer e o coronel Lima a pagamentos suspeitos de serem oriundos de propina. A reforma teria sido executada em um imóvel de 350 metros quadrados no bairro de Alto Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. A obra foi executada em 2011 e um dos fornecedores disse que Maria Rita teria pago a ele R$ 100 mil em espécie.
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