Terça-feira, 6 de junho de 2017 - 05h02
247 - As evidências de crime e propinas pagas pela JBS apareceram antes mesmo das delações virem à tona.
Um mês antes de estourar o escândalo da delação do empresário Joesley Batista, uma investigação da Polícia Federal havia enviado à Justiça Federal planilhas da empresa JBS que indicam o pagamento de R$ 34 milhões em propinas para políticos e para o PMDB no Mato Grosso do Sul.
Os papéis foram apreendidos durante a Operação Lama Asfáltica, desencadeada em Campo Grande (MS) para investigar um suposto esquema de superfaturamento de obras e desvios. Um dos principais investigados é o ex-governador André Puccinelli (PMDB), que foi colocado em prisão domiciliar em 11 de maio.
Em 2016, a PF havia localizado na casa de um secretário adjunto da Fazenda no Estado planilhas com datas, nomes e valores e cópias de três acordos assinados entre a JBS e o governo do Estado para concessão de benefícios fiscais. Os acordos eram assinados, pela JBS, por Valdir Boni, que se tornou delator no acordo fechado com a PGR (Procuradoria Geral da República).
A PF entregou à Justiça Federal, no dia 19 de abril, uma análise sobre os papéis apreendidos. Uma auditoria feita nas planilhas pela CGU (Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria Geral da União) apontou uma correspondência entre os benefícios obtidos pela JBS na área tributária e os valores anotados como pagamentos, à proporção de 20%.
As informações são de reportagem de Rubens Valente na Folha de S.Paulo.
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