Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Política - Nacional

PFL busca discurso para animar militância e levar eleição para o segundo turno


Gerson Camarotti - Agência O Globo BRASÍLIA - Preocupado com a estratégia do PT de assegurar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno, o comando do PFL decidiu unir esforços e encontrar um discurso para animar a militância e estimular as lideranças do partido no engajamento da campanha do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. No site do PFL, o assunto foi tratado abertamente. A estratégia petista de definição da campanha em primeiro turno foi classificada pela legenda como "terrorismo". Apesar da preocupação crescente do partido em relação ao rumo da campanha tucana, o ordem para o público externo é de que, com as "devidas correções", Alckmin irá para o segundo turno. "A questão fundamental do momento - e que mais preocupa os militantes - refere-se ao terrorismo da campanha de Lula sugerindo que ele vencerá no primeiro turno. Trata-se de uma hipótese absurda, que não considera o fato de que ainda faltam 40 dias de campanha eleitoral", afirma texto divulgado no site do PFL. De acordo com essa avaliação, o comando da campanha examinou atentamente as pesquisas, ouviu especialistas e concluiu que os planos em execução "estão no caminho certo e, com as devidas correções e no tempo oportuno, produzirão reações favoráveis." Para o líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), está na hora de motivar o eleitor de Alckmin e fornecer elementos para que haja uma campanha mais engajada. - Temos que dar um discurso para a militância. É fundamental motivar o nosso grupo para que multiplique o convencimento do segundo turno. A campanha na televisão está só começando. Por isso, acho inevitável que todos do PFL se incorporem nesta campanha - diz Rodrigo Maia. O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), faz avaliação semelhante. Segundo ele, a partir da primeira semana de setembro as pesquisas devem mostrar uma diminuição da vantagem de Lula. Depois de críticas de integrantes do PFL, como o senador Antônio Carlos Magalhães (BA) e o prefeito Cesar Maia, ao tom frio da campanha de Alckmin, o senador Bornhausen passou a defender a estratégia tucana. O pefelista acredita que Alckmin só pode partir para o ataque depois de se tornar conhecido. Caso contrário, só vai crescer a rejeição. - Estou convencido que o roteiro traçado está correto. Primeiro, é preciso tornar Alckmin conhecido. Temos que evitar que um candidato desconhecido parta para o ataque, pois isso pode criar rejeição. Depois, vamos avançar de acordo com a música - avisa Bornhausen. O presidente do PFL avalia que a tendência de reversão pode aparecer nas pesquisas que serão divulgadas ainda esta semana. Mas alertou que uma nova onda de violência em São Paulo, provocada pelo crime organizado, pode atrapalhar o desempenho do candidato tucano. - Acho que o resultado de Alckmin pode melhorar nesta semana. Espero que não ocorra pela terceira vez um ataque do PCC. Isso porque o crime organizado tem causado prejuízo para a campanha - disse Bornhausen. Para neutralizar o discurso petista, o PFL também já começa a falar em estratégia para o segundo turno. No texto divulgado no site, o partido afirma que a "natural impaciência das bases com a falta de agressividade da campanha foi avaliada e deve gerar reações positivas." Segundo a análise, o "grau de apreensão crescente com a possibilidade de reeleição, e que já aparece nas pesquisas qualitativas, é um indicador importante de que a opinião pública, lentamente, evoluirá da posição atual, de letargia, que favorece Lula, para a descoberta e apoio a Alckmin." Gerson Camarotti - O Globo BRASÍLIA - Preocupado com a estratégia do PT de assegurar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno, o comando do PFL decidiu unir esforços e encontrar um discurso para animar a militância e estimular as lideranças do partido no engajamento da campanha do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. No site do PFL, o assunto foi tratado abertamente. A estratégia petista de definição da campanha em primeiro turno foi classificada pela legenda como "terrorismo". Apesar da preocupação crescente do partido em relação ao rumo da campanha tucana, o ordem para o público externo é de que, com as "devidas correções", Alckmin irá para o segundo turno. "A questão fundamental do momento - e que mais preocupa os militantes - refere-se ao terrorismo da campanha de Lula sugerindo que ele vencerá no primeiro turno. Trata-se de uma hipótese absurda, que não considera o fato de que ainda faltam 40 dias de campanha eleitoral", afirma texto divulgado no site do PFL. De acordo com essa avaliação, o comando da campanha examinou atentamente as pesquisas, ouviu especialistas e concluiu que os planos em execução "estão no caminho certo e, com as devidas correções e no tempo oportuno, produzirão reações favoráveis." Para o líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), está na hora de motivar o eleitor de Alckmin e fornecer elementos para que haja uma campanha mais engajada. - Temos que dar um discurso para a militância. É fundamental motivar o nosso grupo para que multiplique o convencimento do segundo turno. A campanha na televisão está só começando. Por isso, acho inevitável que todos do PFL se incorporem nesta campanha - diz Rodrigo Maia. O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), faz avaliação semelhante. Segundo ele, a partir da primeira semana de setembro as pesquisas devem mostrar uma diminuição da vantagem de Lula. Depois de críticas de integrantes do PFL, como o senador Antônio Carlos Magalhães (BA) e o prefeito Cesar Maia, ao tom frio da campanha de Alckmin, o senador Bornhausen passou a defender a estratégia tucana. O pefelista acredita que Alckmin só pode partir para o ataque depois de se tornar conhecido. Caso contrário, só vai crescer a rejeição. - Estou convencido que o roteiro traçado está correto. Primeiro, é preciso tornar Alckmin conhecido. Temos que evitar que um candidato desconhecido parta para o ataque, pois isso pode criar rejeição. Depois, vamos avançar de acordo com a música - avisa Bornhausen. O presidente do PFL avalia que a tendência de reversão pode aparecer nas pesquisas que serão divulgadas ainda esta semana. Mas alertou que uma nova onda de violência em São Paulo, provocada pelo crime organizado, pode atrapalhar o desempenho do candidato tucano. - Acho que o resultado de Alckmin pode melhorar nesta semana. Espero que não ocorra pela terceira vez um ataque do PCC. Isso porque o crime organizado tem causado prejuízo para a campanha - disse Bornhausen. Para neutralizar o discurso petista, o PFL também já começa a falar em estratégia para o segundo turno. No texto divulgado no site, o partido afirma que a "natural impaciência das bases com a falta de agressividade da campanha foi avaliada e deve gerar reações positivas." Segundo a análise, o "grau de apreensão crescente com a possibilidade de reeleição, e que já aparece nas pesquisas qualitativas, é um indicador importante de que a opinião pública, lentamente, evoluirá da posição atual, de letargia, que favorece Lula, para a descoberta e apoio a Alckmin."

Gente de OpiniãoDomingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados

STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (25) maioria de votos para determinar que a Câmara dos Deputados faça a redistribuição do

Governo Federal se compromete a incluir plano de carreira da ANM na LOA 2024

Governo Federal se compromete a incluir plano de carreira da ANM na LOA 2024

O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (SInagências) conseguiu uma solução direta do governo após intensa articulaç

Deputado estadual Pedro Fernandes será o relator da CPI das Reservas em Rondônia

Deputado estadual Pedro Fernandes será o relator da CPI das Reservas em Rondônia

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Reservas foi instaurada em Rondônia para investigar possíveis irregularidades nos processos de criação

Ministro Paulo Pimenta trata sobre parceria entre Rede IFES de Comunicação Pública, Educativa e de Divulgação científica com a EBC e o Governo Federal

Ministro Paulo Pimenta trata sobre parceria entre Rede IFES de Comunicação Pública, Educativa e de Divulgação científica com a EBC e o Governo Federal

Na tarde dessa segunda-feira (06), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), Paulo Pimenta, esteve r

Gente de Opinião Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)