Quarta-feira, 6 de dezembro de 2017 - 05h09
Bahia 247 - Na justificativa para pedir a prisão domiciliar de dona Marluce Vieira Lima (79 anos), mãe do ex-ministro Geddel e do deputado federal Lúcio Vieira Lima, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a descreveu como "uma senhora de idade com papel ativo e relevante na lavagem de dinheiro".
Marluce, os dois filhos e mais três investigados (os ex-secretários parlamentares Job Ribeiro Brandão e Gustavo Pedreira do Couto Ferraz e o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho) foram denunciados pelo Ministério Público Federal por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
"Marluce tinha um papel ativo e relevante nos atos de lavagem. Apesar de ser uma senhora de idade, não se limitava a emprestar o nome aos atos e a ceder o closet. Era ativa", afirmou Dodge, se referindo ao local de seu apartamento que supostamente emprestava para os filhos guardarem dinheiro ilícito.
A PGR disse que a partir de 2011 os Vieira Lima 'comprovadamente avançaram da primeira fase do ciclo de lavagem, a ocultação, para a segunda e terceira fases, dissimulação e integração'. Segundo Raquel Dodge, nesta época Geddel demonstrou 'interesse em investir no mercado imobiliário'.
"A partir dai, Geddel, Lúcio e Marluce Vieira Lima passaram a repassar parte do dinheiro vivo oculto, de origem criminosa, aos empreendimentos imobiliários de Luiz Fernando Machado Costa Filho", afirma a procuradora geral.
Dodge requereu ainda que Geddel, Lúcio, Marluce e o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho paguem à União R$ 51 milhões de indenização por danos morais coletivos.
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