Segunda-feira, 11 de setembro de 2017 - 06h07
247 – Deputados da base governista pretendem usar uma CPI da JBS, instalada no Congresso Nacional, para atacar as delações de Joesley Batista e Ricardo Saud, que incriminam Michel Temer, Aécio Neves, Rodrigo Rocha Loures e outros políticos vinculados ao golpe de 2016.
"O Palácio do Planalto traçou uma estratégia para tentar transformar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) que vai investigar operações da JBS em uma arma contra os delatores da Lava Jato. À espera de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente nesta semana uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer, a base aliada vai atacar os últimos acordos de colaboração premiada, que atingiram a cúpula do governo e o PMDB", informa reportagem de Vera Rosa e Thiago Faria, publicada no Estado de S. Paulo.
"Reforçada pela prisão, ontem, do empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, que controla a JBS, e do executivo Ricardo Saud, a ideia é pôr em xeque as delações fechadas sob Janot, incluindo a do corretor Lúcio Funaro. O depoimento de Funaro deve servir de “gancho” para mais uma acusação contra Temer, investigado pelo Ministério Público Federal por organização criminosa e obstrução da Justiça", dizem os jornalistas.
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