Sábado, 9 de dezembro de 2017 - 14h38
Ivan Richard Esposito - Repórter da Agência Brasil*
O diretório nacional do PPS decidiu hoje (9), em Brasília, fechar questão a favor da reforma da Previdência, que tem como relator o deputado Arthur Maia, filiado ao partido. Quando isso ocorre, os parlamentares da legenda ficam obrigados a seguir a orientação do partido sob pena de punição. No entanto, como há divergências dentro do partido, especialmente na bancada na Câmara dos Deputados, é improvável que a sigla puna os desobedientes.
As divergências entre a direção do partido e parte da bancada na Câmara ficaram claras hoje (9), durante a reunião do diretório nacional, quando apenas dois deputados se colocaram a favor da mudança nas regras da aposentadoria e seis não compareceram ao encontro.
O presidente do partido, deputado Roberto Freire, ex-ministro da Cultura do governo Temer, disse que não pedirá aos deputados para seguirem a determinação da direção do partido e lamentou as divergências.
“Pedir a mim para falar com uma bancada que, quando eu era ministro do governo, não teve a mínima consideração, votou com a sua consciência”, disse Freire, referindo-se às votações das denúncias contra o presidente Michel Temer, quando alguns deputados contrariaram o fechamento de questão pela admissibilidade dos pedidos.
“Quero trazer para a direção nacional, da qual eles todos [deputados] fazem parte, a decisão, que é uma postura política. Ninguém quer punir ninguém, quer dizer qual a posição política deste partido. Ou nós não temos? Não é falta de respeito a direção nacional fechar questão em algo fundamental para um partido reformista”, acrescentou Freire.
Além do PPS, até o momento, o PMDB (partido de Temer) e o PTB decidiram fechar questão a favor da reforma da Previdência. Hoje, após ser eleito presidente do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou que vai convocar, na próxima semana, uma reunião da Executiva Nacional e da bancada tucana na Câmara para definir o posicionamento do partido em relação à na votação da reforma da Previdência. O tucano disse ser favorável ao fechamento de questão a favor da proposta do governo, mas preferiu adotar um tom cauteloso ao se referir à posição do partido.
Na última quinta-feira, o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que a reforma da Previdência deverá ser colocada em votação na Casa no próximo dia 18 de dezembro.
Como se trata de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), para ser aprovada, são necessários, pelo menos, 308 votos favoráveis, em dois turnos.
STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (25) maioria de votos para determinar que a Câmara dos Deputados faça a redistribuição do
Governo Federal se compromete a incluir plano de carreira da ANM na LOA 2024
O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (SInagências) conseguiu uma solução direta do governo após intensa articulaç
Deputado estadual Pedro Fernandes será o relator da CPI das Reservas em Rondônia
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Reservas foi instaurada em Rondônia para investigar possíveis irregularidades nos processos de criação
Na tarde dessa segunda-feira (06), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), Paulo Pimenta, esteve r