Domingo, 15 de outubro de 2017 - 08h55
247 - Em depoimento de delação premiada ao Ministério Público Federal, o corretor financeiro Lúcio Funaro revelou detalhes do sistema de arrecadação de propina para o Partido Progressista (PP) com recursos desviados da Caixa Econômica Federal.
Funaro disse que o atual presidente da Caixa, Gilberto Occhi, atuava na arrecadação de propina dentro do banco e teria até uma meta de repasse de propina para cumprir. "Sabia até que tinha uma meta do Gilberto Occhi, de produzir um valor x por mês", disse Funaro.
"Qualquer verba da Caixa para sair, tudo quanto é verba do governo, tinha que passar pela diretoria dele. Tinha que passar na vice-presidência dele", disse Funaro, em relação à atuação de Occhi. "E ele tinha uma meta, que não sei de quanto era. Meta de propina", reforçou.
Em resposta ao telejornal, Occhi desmentiu veementemente o que foi dito por Funaro. O atual presidente da Caixa afirmou que nunca pediu nada a ninguém e que sua carreira sempre foi pautada pelo respeito à ética e à lei.
Nos depoimentos ao Ministério Público, além de acusar o atual presidente da Caixa, Funaro afirmou que o presidente da República, Michel Temer, dividiu com Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), ex-homem forte de seu governo, propina da Odebrecht.
Nos anexos de sua colaboração, ele afirmou ter buscado R$ 1 milhão em espécie, supostamente pago pela empreiteira, no escritório do advogado e ex-deputado José Yunes, amigo de Temer. Relatou também ter mandado a quantia para Geddel, na Bahia.
STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (25) maioria de votos para determinar que a Câmara dos Deputados faça a redistribuição do
Governo Federal se compromete a incluir plano de carreira da ANM na LOA 2024
O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (SInagências) conseguiu uma solução direta do governo após intensa articulaç
Deputado estadual Pedro Fernandes será o relator da CPI das Reservas em Rondônia
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Reservas foi instaurada em Rondônia para investigar possíveis irregularidades nos processos de criação
Na tarde dessa segunda-feira (06), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), Paulo Pimenta, esteve r