Quarta-feira, 5 de julho de 2017 - 06h17
247 - Integrante da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, disse ontem à noite os acordos de colaboração - ou delação premiada, como são mais conhecidos - são firmados a partir de uma lógica "utilitária" e "de mercado".
Em seguida, ele defendeu os acordos firmados no âmbito da operação - alguns deles polêmicos, como o que beneficiou os irmãos Joesley e Wesley Batista, do grupo JBS. "Temos que aceitar a posição da mesa [que negocia os acordos]. Muitas vezes vemos acordos com que eu mesmo não concordo, teoricamente. Mas temos que respeitar a mesa, quem negociou o acordo, pois aquele foi o acordo possível naquele momento. Ele obedece uma lógica utilitária", falou.
Decano da força-tarefa, Santos Lima fez parte do grupo de procuradores que investigou escândalos de corrupção no Banestado, extinto banco estadual paranaense, ocorridos durante o governo de Jaime Lerner (1995-2003). Aquela investigação firmou acordos do tipo - inclusive com o doleiro Alberto Youssef - que serviram de modelo para a Lava-Jato.
As informações são de reportagem do de Rafael Moro Martins no Valor.
Nesta terça (4), os advogados do ex-presidente Lula entraram com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público pedindo que o órgão investigue a conduta do procurador em relação ao petista. Carlos Fernando tem reiteradamente postado em sua página do Facebook manifestações desrespeitosas e de nítido caráter político contra o ex-presidente.
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