Terça-feira, 9 de dezembro de 2008 - 11h23
Procuradoria entra com cerca de 400 ações para recuperar mais de R$ 200 milhões desviados por corrupção
A força-tarefa de combate à corrupção, criada há dois meses pela Procuradoria-Geral da União (PGU), resultou até agora num total de 372 ações judiciais, que estão sendo ingressadas em todo o território nacional. A primeira fase do trabalho terminará nesta quarta-feira (10/12), um dia depois das comemorações do Dia Internacional de Combate à Corrupção. O número pode chegar a 400 processos.
O objetivo é recuperar dinheiro desviado dos cofres públicos em irregularidades identificadas na “Operação Sanguessuga”, da Polícia Federal, e em condenações impostas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), além de casos de improbidades administrativas diversas. As informações foram levantadas em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU).
Por enquanto, sem contar a correção monetária e as multas que ainda serão aplicadas, o montante soma R$ 97.313.910,49. Conforme o diretor do Departamento de Patrimônio e Probidade Administrativa da PGU, André Luiz de Almeida Mendonca, em valores atualizados a União deve ser ressarcida em mais de R$ 200 milhões. Segundo ele, as multas podem chegar a até três vezes o valor do ilícito.
Além disso, cada infrator também poderá ser obrigado a pagar até 100 vezes a sua remuneração mensal. Os rombos foram descobertos em vários municípios dos 26 estados brasileiros. As ações identificadas até o momento apontam principalmente a participação de agentes públicos, empresários e advogados. Os processos envolvem 1.276 pessoas, implicadas em fraudes como licitações direcionadas e preços superfaturados.
De acordo com o Procurador-Geral da União, Fernando Luiz Albuquerque Faria, a intenção é prorrogar a atividade por mais 60 dias. Dessa forma, o resultado final deve chegar a mais de mil ações. Para assegurar esse objetivo, a PGU está anunciando – para o próximo dia 1º de janeiro – a instalação do Grupo Permanente de Combate à Corrupção e à Improbidade Administrativa.
“É importante frisar que a força-tarefa abrange quase 40 advogados da União, sob coordenação de Cláudio Cezar Fim, procurador-chefe da União no Mato Grosso. Ele é o principal responsável por esta nossa atuação, porque foi ele quem idealizou esse trabalho”, destacou Fernando Luiz Albuquerque Faria. “É uma vitória de toda a sociedade brasileira porque, mais do que punitiva, essa ação é preventiva e até educativa, na medida em que inibe futuras irregularidades”.A PGU é um órgão da Advocacia-Geral da União.
Fonte: Advocacia Geral da União
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