Quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009 - 10h33
O ano de 2009 trouxe novidades para um grupo de 1,6 mil famílias de agricultores que trabalham com palmito, amendoim, leite, castanha, madeira e borracha no Acre. Pela primeira vez, os integrantes de seis cooperativas e associações do estado tiveram acesso ao crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) na modalidade Agroindústria (confira a tabela abaixo). Os recursos liberados, num valor total de R$ 3,8 milhões, vão ajudar os agricultores a beneficiar as produções e formar capital de giro. Com a iniciativa, será possível negociar a venda dos produtos a preços até três vezes mais altos que os praticados em 2008.
Essa é a expectativa de 100 famílias de assentados dos municípios de Xapuri, Capixaba, Acrelândia e Senador Guiomard, sócios da Cooperativa dos Produtores Florestais Comunitários (Cooperfloresta). "Até o ano passado, eles recebiam R$ 26 por metro cúbico de madeira. Agora, a cooperativa poderá comprar a mesma quantidade por R$ 79 e revender para empresas de outros estados", garante o gerente da Cooperfloresta, Adriano Trentin Fassini. Na cooperativa, a madeira será beneficiada e poderá ser aplicada em todos os tipos de usos. "Um diferencial importante da madeira de assentamento agroextrativista é o selo verde internacional, uma garantia de que ela é manejada sustentavelmente", afirma o gerente.
O crédito também está ajudando a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) a garantir a venda de toda a produção de seus cooperados a preços mais justos. Localizada na Vila Acre, em Rio Branco, a cooperativa trabalha principalmente com a comercialização de castanha, borracha, copaíba e outros produtos florestais não-madeireiros. Até 2008, sua capacidade de aquisição de castanha era de 100 mil latas e hoje ela chega a 300 mil latas. O preço pago aos cooperados é de R$ 13 a lata e mais R$ 2 para o produtor.
Para o Superintendente do Banco da Amazônia no Acre, Marivaldo Melo, o agricultor familiar do estado vive um momento histórico. "É a primeira vez que essas cooperativas e associações recebem o repasse do Pronaf para expansão de suas atividades na formação de capital de giro. Sem o crédito, não havia garantia de preço nem de compra da produção e o agricultor sofria numa relação injusta com o mercado", analisa. Segundo ele, o crédito foi disponibilizado inicialmente às cadeias produtivas já estruturadas no Acre. "A meta é chegar a R$ 6 milhões em recursos liberados em 2009, com as cooperativas e associações mais organizadas".
Pronaf
O Pronaf Agroindústria é uma linha de crédito rural que visa atender produtores familiares, cooperativas e associações que desejem beneficiar ou industrializar a produção. Os interessados em acessar essa linha de crédito devem estar enquadrados nos grupos C, D ou E do Pronaf. Os recursos são provenientes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o agente financeiro das transações no Acre é o Banco da Amazônia (Basa).
Fonte: MDA
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