Sábado, 14 de janeiro de 2017 - 06h53
Por Fernando Brito, editor do Tijolaço
Embora não tenham, provavelmente, deixado de embolsar uma boa parte das propinas que se apontam nas negociações de empréstimos na Caixa, quando o primeiro era Vice-Presidente de Pessoas Jurídicas, é claro como água que Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha usavam a “bufunfa” para construir uma rede de apoios parlamentares regada a dinheiro.
Não é por outra razão que Cunha se tornou presidente da Câmara e que Geddel foi logo alçado por Temer como seu articulador no parlamento.
Como também é evidente, desde a delação de Cláudio Mello Filho, vice-presidente da Odebrecht, que o “núcleo do PMDB na Câmara” era operado por Michel Temer através de seus três porquinhos: Moreira Franco, Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima.
Não é à toa que, segunda O Globo, antes de ser preso, Cunha ligou para Geddel, em tom dramático: “Geddel, eu vou ser preso! Vocês precisam fazer alguma coisa!”.
A esta altura, a turma que fez estes negócios está pensando apenas em alguém que lhes salve a pele e observa que Michel Temer só se interessa em salvar a sua própria.
E não reconhece em Rodrigo Maia alguém que possa colocar a Presidência da Câmara em condições de “estancar esta sangria”.
Só se recomenda, em nome do bom-senso, que na improvável hipótese de Geddel Vieira Lima vier a ser preso, não se o coloque na mesma ala de Eduardo Cunha no presídio.
Porque será pior do que a guerra de facções dos presídios brasileiros.
Será a criação de um “Comando Marrom”, capaz de colocar sob seu poder as instituições brasileiras, pelo quanto que sabem dos podres da República.
Não é de descartar um telefonema em tom bem parecido àquele de Cunha: “Michel eu vou ser preso, você precisa fazer alguma coisa”.
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