Sindicato diz que 85% dos funcionários do BC estão de braços cruzados

Agência O Globo BRASÍLIA - No segundo dia de uma paralisação de 72 horas, os funcionários do Banco Central (BC) continuam em busca de "nivelamento" salarial com os auditores da Receita Federal, o que representaria reajuste entre 20% e 40%, dependendo da posição no plano de cargos e salários. Paulo de Tarso Calovi, presidente em Brasília de um dos sindicatos a que estão ligados os funcionários do BC (são três), o Sinal, avalia que a greve nacional está mais forte hoje, com adesão média de 85%, sendo mais elevada no Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde a média está em 95%. O movimento é uma extensão da paralisação de 33 dias feita em 2006, quando os servidores do BC obtiveram reajuste salarial de 10%. Mas o Sinal argumenta que, em seguida, outras carreiras do serviço público federal receberam, em média, 35% de reajuste. "Seria interessante que o governo nos chame e nos ofereça algo de concreto", disse Calovi. "Estamos numa tremenda expectativa nesse sentido". Ele informou que, por enquanto, não há nenhum aceno do governo. Os rumos do movimento serão analisados amanhã, ao fim de mais um dia de greve. É a terceira vez, neste ano, que os funcionários do BC realizam paralisações. Somente ao fim do dia de hoje, a direção da autoridade monetária deve fazer um balanço sobre quantos funcionários ficaram de braços cruzados. Ontem, segundo o BC, a greve teve o apoio de 44,81% dos servidores da instituição. (Valor Online)

Quinta-feira, 28 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

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