Sábado, 24 de junho de 2017 - 12h08
247 - O cientista político e professor da Universidade de São Paulo André Singer afirmou neste sábado, 24, que a corrupção revelada nas delações da JBS revela aspectos novos do processo em curso no Brasil.
Ao descrever o crescimento súbito do grupo JBS, cujo faturamento subiu de R$ 4 para R$ 170 bilhões entre 2006 e 2016, Singer diz que, a cada obstáculo, os empresários iam comprando, igualmente, homens públicos "por baciada". "Não espanta que tenham terminado com uma carteira de 1.800 deles no bolso", afirma.
"Surpreende, contudo, a facilidade com que personagens tradicionais, experientes e alocados no topo do Estado, como Michel Temer ou Aécio Neves, caíram na rede estendida pelos Batista. A serem verdadeiras as histórias contadas, o presidente da República era pródigo em pedidos domésticos, como o pagamento de um aluguel ou a ajuda a um amigo. Nas palavras do delator, apresentava seus pleitos de maneira despojada. Se não fossem atendidos, paciência; depois, viriam outros", conta Singer.
Segundo o professor da USP, o diálogo gravado com Temer no Palácio do Jaburu em março trai o clima ameno de "eu te ajudo, você me ajuda, e está tudo bem". "Do mesmo modo, o pedido fatal do presidente afastado do PSDB —igualmente grampeado— destinava-se a gastos pessoais. "Ambos acabaram, no fim, mais expostos do que os envolvidos na 'corrupção à moda antiga'".
Leia na íntegra a coluna de André Singer na Folha de S. Paulo.
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