Terça-feira, 22 de agosto de 2017 - 15h15
Ceará 247 - O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE) subiu o tom e desafiou o presidente licenciado da legenda, senador Aécio Neves (MG), a destitui-lo do cargo atendendo aos apelos dos partidários que integram a ala governista do partido. "O que que é a ala majoritária? Eles que vão ao Aécio e digam: Aécio, tira o homem que ele não nos representa e provem que são majoritários. É tão fácil. Se não tivesse um presidente efetivo, tivesse que ir para a Executiva, aí seria mais complicado. No nosso caso é simplérrimo", disparou. Declaração de Tasso foi uma reação a carta enviada pela ala governista que defende que ele passe o comando do partido para outra pessoa caso não se integre ao grupo.
Segundo Tasso, para deixar a presidência interina do partido não é necessário pressão ou articulação interna da parte de correligionários insatisfeitos, sendo preciso apenas um ato simples do presidente efetivo. "Não depende de mim e de mais ninguém. Só do presidente efetivo. Eu lidero um cargo interinamente. Enquanto estiver lá estou exercendo na plenitude", afirmou.
Sobre a reunião realizada nesta segunda-feira na casa do deputado Giuseppe Vecci (GO), que contou com a participação de ministros tucanos e do governador de Goiás, Marconi Perillo, Tasso disse que recebeu uma ligação de Perillo informando que não tinha nada a ver com as articulações para tirá-lo do cargo.
"Ele me telefonou hoje dizendo que não tem nada a ver com isso, não concorda com isso de maneira nenhuma. Não concorda com qualquer movimento e me apoia", disse Tasso. "Nunca me falaram nada. Espero que venham falar comigo alguma coisa. Se estão falando por trás, venham falar pela frente. Nunca fui procurado. Nem nota, nem bilhete, nem cartão postal. Nem telefonema, nem Whatsapp", observou. Nesta terça-feira, porém, o prefeito de São Paulo, João Doria, disse "dar apoio total" para que Perillo assuma o controle da legenda.
Tasso também negou que pense em deixar o PSDB, a despeito da pressão para que ele seja retirado da presidência da legenda. "Aécio assumindo, não assumindo, eu não saio do partido. Eu fico no partido. Minha vida foi dedicada a esse partido, fui presidente do PSDB nos primórdios do partido e fui talvez o primeiro governador a eleger um governador do partido. Eu não saio desse partido. Se tiver alguma diferença a ser discutida a gente discute democraticamente, discute seus espaços e aí sim a maioria que resolve. Vamos debater, que é o que eu estou propondo desde o início o que estou propondo é um grande debate interno, com reeleição da executiva, do diretório, e do novo programa. E a maioria que predomina. Tranquilamente isso, nada mais que isso. Quando se fala em maioria a gente testa esses debates", destacou.
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