Quinta-feira, 28 de dezembro de 2017 - 11h26
247 – Em entrevista ao jornalista Domingos Fraga, publicada no R7, Michel Temer afirmou que, se sua reforma da Previdência, rejeitada pela absoluta maioria dos brasileiros não for aprovada, a conta será paga pelos servidores públicos. "O que vai acontecer é que as pensões serão cortadas; o vencimento dos servidores públicos será cortado como aconteceu em outros países", disse Temer.
Temer, que chegou ao poder por meio de um golpe midiático, jurídico e parlamentar, voltou a fazer piada da sua própria impopularidade. "Há poucos dias, dando uma entrevista coletiva, eu até fiz uma brincadeira dizendo que a minha popularidade cresceu 100%, ou seja, subiu de 3% para 6%. Parece que não é nada, mas se continuar subindo nesse ritmo, o reconhecimento virá logo", disse ele, que é o governante mais impopular do mundo, com 97% de rejeição, segundo o Instituto Ipsos.
Sobre a sucessão de 2018, ele afirmou que apoiará quem defender seu legado, embora o Datafolha o tenha apontado como o pior cabo eleitoral do País. "É aquele que acolher, prestigiar, incentivar, elogiar e praticar as reformas que estamos fazendo no nosso governo. E, evidentemente, se outras reformas ainda demandarem execução, que elas venham a ser feitas no próximo governo. Esse será o meu candidato à Presidência da República", afirmou.
Inscreva-se na TV 247 e veja, na entrevista de Carlos Gabas, por que a reforma de Temer, que se aposentou com ganhos especiais aos 55 anos, não combate privilégios:
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