Segunda-feira, 12 de dezembro de 2016 - 05h50
Por Renato Rovai, na revista Fórum
Temer já estaria considerando a possibilidade de renunciar antes do dia 31/12 para não sair escorraçado do governo, é o que teria dito um de seus aliados a um deputado de oposição.
O que o faz tentar se agarrar ao cargo de qualquer forma é a manutenção do foro privilegiado. Não só dele, mas de muitos de seus atuais ministros.
Eles sabem que abrir mão disso agora pode levá-los a ter de forma rápida o futuro de Sérgio Cabral.
Mas o atual presidente já teria, segundo esta fonte, sentido o cheiro do golpe dentro do golpe que estaria sendo articulado pelas Organizações Globo.
O Fantástico desta noite foi mais um exemplo de como a emissora já abandonou o governo. Além de fazer um resumo da delação da Odebrecht vazada durante a semana, o semanário global também deu com destaque o resultado do Datafolha, onde a avaliação do presidente despencou para apenas 10% de ótimo e bom. E o índice de ruim e péssimo passou a ser de 51%.
Mais do que dar esses números, o apresentador fez questão de destacar que a pesquisa foi realizada antes do vazamento da delação da Odebrecht. Ou seja, deixando claro que os números atuais podem ser ainda piores.
Um dos fatores que teria levado Temer a ir jantar com Rodrigo Maia, presidente da Câmara, e alguns líderes partidários hoje à noite teria sido exatamente este, avaliar o estrago do cavalo de pau no noticiário global.
Ele queria saber quais os riscos de partidos aliados abandonarem o governo por conta disso.
Não é a delação da Odebrecht que mais preocupa Temer. Mas a forma como a Globo está se aproveitando disso para rifá-lo.
O presidente já estaria avaliando mandar o seguinte recado à emissora. De que não servirá de bucha de canhão para que o Congresso eleja alguém ao gosto da família Marinho no ano que vem.
Os próximos dias prometem muitas emoções.
PS: O Fantástico em sua seleção citou os políticos do PMDB, dois do PT, e omitiu que o Mineirinho (apelido de Aécio Neves (PSDB), na lista da Odebrecht) é apontado como destinatário de R$ 15 milhões entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014. E ainda que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), – o Santo – teria recebido na campanha de 2010 R$ 2 milhões por meio de seu cunhado Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama Lu Alckmin, segundo delações de executivos da empresa. Certamente isso não foi à toa.
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