Quinta-feira, 13 de abril de 2017 - 05h50
Por Fernando Brito, editor do Tijolaço
Escritório político de Temer, na Avenida Antônio Batuíra (para quem não se lembra era Batuíra um dos apelidos de Eliseu Resende na planilha da Odebrecht) em São Paulo, no Alto de Pinheiros, no dia 15 de julho de 2010, às 11h30.
Esse foi o momento do roubo que Dilma Rousseff desconfiava, segundo o depoimento de Marcelo Odebrecht, enfocado no post anterior.
Michel Temer estava à cabeceira da mesa em que se acertou o pagamento de US$ 40 milhões de propina relativos a 5% de um contrato da empreiteira com a Petrobras.
Em volta dele, Rogério Araújo, outro executivo da Odebrecht, e os então deputados federais Eduardo Cunha (RJ) e Henrique Eduardo Alves (RN), todos do PMDB, além do lobista João Augusto Henriques.
O ex-executivo, então presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, Márcio Faria da Silva diz que ali se acertou o tal contrato da Petrobras que despertou as suspeitas de Graça Foster e de Dilma Rousseff , que seria adjudicado em favor da companhia e que o PMDB contaria com ajuda financeira para campanha política, o que foi concordado por Temer”, escreveu no termo escrito que entregou.
O valor? Nada menos que o equivalente da US$ 40 milhões, ou R$ 120 milhões.
Diz a Folha:
Segundo seu relato, Temer afirmou que qualquer problema com ela seria resolvido pelos “rapazes”, Eduardo Cunha e Henrique Alves. “Sinalizando para o colo dele, disse que os dois rapazes iam resolver os assuntos necessários de interesse do PMDB.”
Outros delatores da Odebrecht confirmaram a versão de Márcio Faria, com a apresentação de documentos de pagamentos no Brasil e no exterior.
Michel Temer está morto. E a autópsia mostra como Eduardo Cunha chegou à presidência da Câmara e ele à presidência da República.
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