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Política - Nacional

Tráfego de aviões comerciais são prioridade em aeroportos, mas atrasos continuam


Mônica Tavares - Agência O Globo BRASÍLIA - O centro de comunicação social da Aeronáutica informou neste sábado que já está trabalhando para tentar solucionar os atrasos de vôos que afetam cinco cidades no país: Brasília, Belo Horizonte, Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com os militares, os atrasos estão sendo provocados por problemas no fluxo de tráfego aéreo que começaram há semanas. Os vôos que saem de Brasília são os mais prejudicados. Todas as aeronaves que saem da capital federal, este sábado, estão com atraso ( leia mais). Sexta-feira, houve um acúmulo de vôos em Brasília, que se complicou por questões climáticas, pelo grande fluxo de pequenas aeronaves e também pela ausência de alguns controladores que foram afastados temporariamente depois do acidente com o Boeing da Gol em Mato Grosso, no dia 29 de setembro. Os vôos chegaram a atrasar 4 quatro horas e, na manhã deste sábado, pelo menos um hora. Uma das medidas emergenciais para tentar solucionar os problemas nos aeroportos das cinco cidades é a priorização de pousos e decolagens realizados pela aviação comercial. Além disso, os táxis aéreos e jatos executivos somente poderão pousar e decolar em momentos em que a concentração do fluxo aéreo esteja controlada. Outra medida foi o remanejamento de controladores para substituir os profissionais que foram afastados por causa do acidente da Gol. Real motivo de atrasos seria uma 'greve branca' Passageiros estariam sendo informados por funcionários do aeroporto que o real motivo do atraso seria uma greve branca dos controladores. A classe estaria fazendo uma "Operação Tartaruga" para reivindicar a contratação de mais funcionários para o setor, uma vez que eles estariam desfalcados. Os vôos com destino a Cuiabá, São Paulo, Campo Grande e região Sul estão atrasados. Para as demais localidades os vôos estão saindo de 10 em 10 minutos - normalmente eles saem de 5 em 5 minutos, ou menos. O salão de embarque do aeroporto está lotado. Cerca de 20 aviões da TAM e da Gol estão parados no pátio de embarque. O aeroporto de Brasília é o terceiro do país em movimento de passageiros, onde são operados diariamente 350 vôos. O problema começou nesta sexta-feira, quando 32 vôos foram atrasados para que fosse feito um reordenamento do fluxo saindo da capital federal. Os vôos para as cidades de São Paulo, Cuiabá, Campo Grande e para a região Sul foram atrasados por até quatro horas. Passageiros que já estavam embarcados tiveram que sair dos aviões e aguardar na sala do embarque. Outros 15 vôos foram suspenso. - O aeroporto recebeu uma demanda três vezes maior do que o normal e isso causou uma sobrecarga em todos os serviços de terra do aeroporto - disse nesta sexta-feira o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira. O presidente da Infraero explicou que a decisão de atrasar, ou mesmo suspender os vôos desta sexta teve como objetivo garantir a segurança dos passageiros. Ela afetou aeroportos de todo o país. Ele contou que o congestionamento dos aeroportos por causa de alguns eventos são previsíveis, mas que o ocorrido nesta sexta não era esperado. - Foi estressante, só temos 35 posições para aviões e 32 estavam no pátio do aeroporto - disse o brigadeiro. O ministro da Defesa, Waldir Pires, disse nesta sexta-feira que há um projeto de expansão do número de controladores de vôo e que o atual quadro será "ampliado enormemente". Ele não considera que os problemas no aeroporto de Brasília, que mais uma vez registrou congestionamentos nos vôos, estejam ocorendo devido ao afastamento de oito controladores que trabalhavam no dia do acidente com o avião da Gol. O ministro argumentou que houve um crescimento do transporte coletivo na aviação e também de aviões particulares. O aeroporto começou a receber nesta sexta o reforço de controladores de vôo de outros estados, uma decisão anunciada nesta quinta-feira, após reunião na Casa Civil, para tentar amenizar o problema. Na reunião, o presidente da Infraero afirmou que o espaço aéreo de Brasília precisa de mais controladores de vôos para evitar atrasos nos vôos que saem e que passam pela capital federal. - O espaço aéreo está ficando pequeno. Uma das alternativas seria setorizar a saída de Brasília e outros locais - disse Pereira após a reunião que teve a participação do ministro da Defesa, Waldir Pires, da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de representantes da Aeronáutica e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). José Carlos Pereira disse que o problema de congestionamento vem sendo causado por saturamento no controle de vôo do setor 5 (área de controle de vôo próxima a Brasília). Segundo ele, os controladores trabalharam no limite aceitável pelas regras internacionais, operando até 14 aviões ao mesmo tempo. No Sul e Sudeste, os controladores trabalham próximo a este nível. Já no Nordeste, eles operam menos de 10 aviões ao mesmo tempo.

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