Quarta-feira, 4 de outubro de 2017 - 20h47
247 - Dirigentes e parlamentares do PSDB vão cobrar a saída definitiva do senador Aécio Neves (MG) da presidência do partido nas próximas semanas. Eles querem que o mineiro renuncie ao posto assim que o Senado concluir a votação sobre seu afastamento do cargo, no dia 17/10. A saída do senador é uma forma de conter o desgaste do PSDB com as acusações de corrupção contra o parlamentar mineiro.
Para os dirigentes da legenda, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou que o mineiro fosse afastado do cargo e cumpra recolhimento noturno em casa piorou a situação. O movimento é encabeçado por integrantes da ala paulista do PSDB, vinculados ao governador Geraldo Alckmin. Os paulistas acham que a permanência de Aécio no posto pode prejudicar as pretensões eleitorais do PSDB em 2018
Aécio foi denunciado pelo Ministério Público Federal ao STF pelos crimes de obstrução da Justiça e corrupção passiva. Ele foi gravado pelo empresário Joesley Batista, da JBS, a quem pediu R$ 2 milhões. Desde maio, quando foi afastado do Senado pela primeira vez pelo STF, Aécio está licenciado da presidência do PSDB, que é exercida de modo interino pelo senador Tasso Jereissati (CE). No entanto, o mineiro mantém influência sobre a sigla, em especial sobre parte da bancada na Câmara.
O senador mineiro ampliou sua interlocução com o presidente Michel Temer para evitar a deterioração do relacionamento entre o Palácio do Planalto e o PSDB, que ameaçava abandonar o governo. Nesta semana, o senador trabalhou para conter atritos na bancada tucana com a escolha do deputado Bonifácio de Andrada (MG) como relator da segunda denúncia contra Temer.
Tucanos discutiram a saída definitiva de Aécio da presidência do PSDB em almoço nesta terça-feira (03), no gabinete de Tasso. Até aliados de Aéco concordam que a saída dele do comando da sigla irá preservar o partido. Caso Aécio renuncie, uma reunião da cúpula tucana irá eleger um presidente para um mandato-tampão até dezembro. Uma convenção irá escolher um presidente para os anos de 2018 e 2019.
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