Quarta-feira, 26 de setembro de 2007 - 21h09
Vítimas de Santa Elina vão realizar a audiência com governo federal dia 24
Será no dia 24 próximo, em Corumbiara, com a presença do ministro Paulo Vanucchi (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência) e do presidente do Incra, Rolf Hackbart, a audiência pública em que o governo federal vai anunciar as providências que prometeu tomar no sentido de apressar uma solução para indenizar as vítimas da Fazenda Santa Elina e repartir as terras da propriedade entre suas famílias. A informação foi confirma nesta quarta-feira (26), pela direção do Comitê de Defesa das Vítimas de Santa Elina (Codevise), em Porto Velho, onde seis dos integrantes da entidade se encontram desde terça-feira em busca de apoio para organizar o evento e mobilizar as famílias das vítimas de modo a reuni-las para participar do encontro.
As promessas governamentais, segundo informam os integrantes do Codevise, foram obtidas depois que, em agosto, 20 deles permaneceram acampados por 19 dias em frente do Congresso Nacional, em Brasília, em busca de uma audiência com o presidente Lula da Silva, de quem pretendiam cobrar a promessa feita há 12 anos pelo dirigente, no próprio local onde 11 pessoas foram assassinadas pela polícia numa operação de desocupação que ficaria conhecida como O Massacre de Corumbiara. Um dia após a carnificina ocorrida em 09 de agosto de 1995 -, o então candidato do PT a presidente derrotado no ano anterior por Fernando Henrique Cardoso, Luís Inácio Lula da Silva, em visita às vítimas, prometeu-lhes pessoalmente que, se um dia chegasse à Presidência, as indenizaria e repartiria as terras da fazenda entre elas.
De acordo com a direção da entidade, em que pese o objetivo de falar com o presidente Lula não tenha sido alcançado, só se decidiu levantar o acampamento depois de uma audiência com o Chefe de Gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, ocasião em que foi lavrado um termo de compromisso onde o governo reconheceu o Codevise como legítimo representante das vítimas de Santa Elina e garantiu que, em no máximo 60 dias, seus representantes estariam em Corumbiara para anunciar as medidas tomadas. Como o documento é de 24 de agosto, os signatários rondonienses marcaram a audiência no limite do prazo estabelecido, que é para esse pessoal não vir com desculpa, como esclareceu um deles.
Testemunhas do massacre, alguns inutilizados para o trabalho por causa das seqüelas decorrente de espancamentos e devendo permanecer na capital até sexta-feira, os camponeses Jonas dos Santos, Romiraldo Santos, Elias da Silva, Manoel José da Silva Santos, Valdemar Silva e Rosimeire Rosa Gatti, todos do Codevise, estão percorrendo gabinetes de autoridades e visitando empresas de comunicação, de quem esperam obter apoio para realizar a audiência de 24 de outubro, em Corumbiara.
Fonte: Paulo Queiroz
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