Terça-feira, 8 de maio de 2018 - 05h02
247 - Um laudo da Polícia Federal apontou que o advogado José Yunes, amigo de Michel Temer, recebeu R$ 1 milhão da Odebrecht em duas parcelas de R$ 500 mil. De acordo com as investigações, segundo repasse teria ocorrido somente mediante pressões sobre a empreiteira e até a ameaça de um escândalo em Brasília. O laudo, obtido pela Folha, foi elaborado a partir de novos arquivos entregues pela Odebrecht à Operação Lava Jato, com registros dos sistemas Drousys e My Web Day, usados para gerir o pagamento de propinas a políticos.
A perícia da PF foi concluída em abril deste ano e integra o inquérito que apura se Temer e aliados negociaram, em reunião no Palácio do Jaburu, R$ 10 milhões em doações ilícitas de campanha para integrantes do MDB, parte delas usando o amigo e ex-assessor.
Também foi encontrado um email no qual integrantes do esquema de corrupção da construtora relatam pressão para que o dinheiro fosse pago. Para os investigadores, os novos dados do inquérito corroboram a versão do Ministério Público Federal, que denunciou Yunes como arrecadador assíduo de propinas para Temer - Yunes já se tornou réu na Justiça do Distrito Federal pro organização criminosa.
Conforme relato da Folha, o advogado José Luís de Oliveira Lima, que defende Yunes, afirmou que o seu cliente “jamais atuou como intermediário de qualquer pessoa”, desconhece a existência de emails citados na investigação e “não conhece e nunca esteve com Abel de Queiroz”. “Apesar de a defesa não conhecer o teor desse eventual depoimento [de Abel Queiroz], José Yunes refuta qualquer ilação a seu nome”, disse.
O advogado de Temer, Brian Alves Prado, informou que a defesa “reitera as respostas já há muito tempo dadas sobre esse mesmo enredo, ou seja, nega qualquer envolvimento do presidente com os fatos em apuração”.
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