Terça-feira, 16 de outubro de 2007 - 10h14
Acorda Jobim: o narcotráfico tomou conta da Amazônia. Com a região amazônica em pleno processo de “colombização”, a visita do ministro da defesa Nelson Jobim para as localidades fronteiriças pode se transformar num novo alento para o Norte do país. A presença do ministro pelo menos demonstra que o governo federal começa a despertar para a cruel realidade do abandono de nossas fronteiras, abertas ao tráfico internacional de drogas, de pedras preciosas, de animais silvestres, da rapinagem de nossa biodiversidade, além do contrabando descarado de madeira e de armas pesadas destinadas ao eixo do crime organizado do eixo Rio-São Paulo.
O ministro está colhendo subsídios para a elaboração de um Plano Estratégico de Defesa Nacional, por determinação do presidente Luís Inácio Lula da Silva. Deverão ser alvo de visitas pelo menos 20 localidades – espera-se que não esqueça de Guajará Mirim, Costa Marques e Pimenteiras em Rondônia –para avaliar a situação.
Inicialmente, o ministro demonstra mais preocupação com a situação das reservas indígenas - cada vez mais invadidas - e até mesmo a formulação de um plano de desenvolvimento para a região. Cabe então a nossa classe política cobrar atenção especial para o narcotráfico que corrói a segurança publica nos estados de Rondônia e do Acre. Esses estados se transformaram em corredor de tráfico de entorpecentes e suas penitenciárias estão cada vez mais lotadas de traficantes.
Estudos recentes, no Acre e Rondônia apontam que quase 80 por cento da criminalidade – de roubos a latrocínios, de assaltos a prostituição – tem como origem o tráfico na região. Até pouco tempo, Rondônia era o grande corredor de pó, agora o Acre foi integralmente incorporado a rota internacional. A cada semana dúzias de acreanos são presos ao longo da BR-364, entre Porto Velho e Cuiabá levando cocaína para os grandes centros consumidores.
Só em Rondônia temos quase 1000 quilômetros de fronteira desguarnecida fomentando a assustadora criminalidade que tem tomado conta de municípios rondonienses até poucos anos mais tranqüilos, como Ji-Paraná, Cacoal, Ariquemes e Vilhena. Sem asfixiar o tráfico de drogas em Rondônia, como se vê, não existe como reduzir a incidência da criminalidade em nosso estado.
Por conseguinte, urge que nossa bancada federal, a Assembléia Legislativa e nosso governador Ivo Cassol cobrem em conjunto, do ministro Nelson Jobim um plano estratégico também contra o narcotráfico na região, exigindo maior presença da Polícia Federal, da construção de mais postos de vigilância, enfim, de mais atitude.
Fonte: Carlos Sperança/gentedeopinião - Fotos: Agencia Brasil e Gentedeopinião
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